Festa junina, Corpus Christi e dia dos namorados fazem parte do calendário deste mês, mas o feriado é do Padroeiro Santo Antônio
Nesta quarta-feira, se inicia o mês de junho, o sexto do ano, que traz uma série de eventos e datas especiais ao calendário — mas nenhum deles feriado nacional. Em todo o país, no próximo dia 16, será comemorado o dia de Corpus Christi, celebrado 60 dias após a Páscoa, que é, apenas, considerado um ponto facultativo em diversos pontos do país, como Curitiba, Salvador, Vitória, Porto Alegre, Maceió, Goiânia e Cuiabá.
Outra novidade neste mês será a volta das festas juninas, que não foram realizadas nos últimos dois anos por conta das medidas de isolamento impostas pela pandemia de Covid-19. Muito tradicionais, as festividades são marca registrada no período mais frio do ano, principalmente nos estados do Nordeste.
As datas mais marcantes são os dias de Santo Antônio, São João e São Pedro, quando pratos tradicionais, como canjica, milho cozido, pamonha, curau, quentão, entre outros, são o carro-chefe de feiras espalhadas pelas ruas.
No dia 13 de junho, dia de Santo Antônio a cidade de Bento Gonçalves ganha um feriado na segunda-feira, dia 12, com muita programação religiosa para acompanhar.
No dia de São João, 24, que cai em uma sexta-feira, será feriado nos estados de Alagoas e Pernambuco. Já no dia 29, uma quarta-feira, dia de São Pedro, é feriado no Rio Grande do Norte e Alagoas, enquanto que Santo Antônio, no dia 13, é feriado apenas em municípios.
Em Pernambuco, no entanto, as festividades deste período foram canceladas por conta das fortes chuvas que atingiram o estado, deixando, até a última terça-feira, 106 mortes e outras 10 pessoas desaparecidas.
Dia dos Namorados
Junho também é o mês dos namorados. No dia 12, um domingo, é a data em que se comemora, diferentemente dos Estados Unidos e da Europa, que celebram a data em 14 de fevereiro. A data foi escolhida por origem católica, uma vez que se trata do dia de São Valentim, bispo famoso por celebrar casamentos escondidos na cidade Roma, quando o Imperador Claudio II (214-270 D.C.) havia proibido a celebração de casamentos.
Já o 12 de junho, dia escolhido para celebrar a data no Brasil, tem origem comercial. O publicitário João Doria, pai do ex-governador de São Paulo João Doria, trouxe a ideia para o Brasil após uma visita aos Estados Unidos, onde conheceu a data.
Em seguida, por conta do período com poucas vendas no comércio brasileiro, ele sugeriu criar a data, incentivando a troca de presentes entre namorados, com a primeira “celebração” ocorrida no ano de 1949.
