Imposto de Renda 2022: Receita Federal recebe número recorde de declarações

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Imposto de renda 2022.

Segundo a Receita Federal, cerca de 2 milhões de contribuintes caíram na malha fina por conta de alguma pendência no fornecimento das informações ao Leão

 

O número de declarações do Imposto de Renda 2022 recebidas pela Receita Federal bateu recorde. Foram entregues ao Fisco 36.322.912 de documentos, dado atualizado nesta quarta-feira (1). A meta inicial era receber 34,1 milhões, ou seja, foram entregues 2,2 milhões a mais do que o esperado.

Malha fina

Segundo a Receita Federal, cerca de 2 milhões de contribuintes caíram na malha fina por conta de alguma pendência no fornecimento das informações ao Leão. Agora, essas pessoas passarão por uma análise mais rigorosa por parte do órgão, o que pode influenciar na aplicação de multas.

Além disso, 2,3 milhões de declarações foram retificadas, procedimento em que os próprios contribuintes identificam erros ou informações incompletas e ajustam o documento dentro do prazo. Das entregues, 61% têm imposto a restituir e 19% débito a pagar.

Pendências

A Receita Federal também liberou, nesta quarta-feira (1), o acesso a uma nova opção de extrato de processamento da declaração, que vai mostrar de forma mais objetiva as pendências e como ajustá-las.

Este extrato ficará disponível no portal “e-Cac” e no app “Meu Imposto de Renda”, locais que podem ser acessados pelos contribuintes por meio da conta gov.br.

“Uma vez que a declaração foi processada e caiu na malha fina, o contribuinte deve verificar a pendência e promover a regularização de forma espontânea. A Receita disponibiliza o extrato com as pendências e o contribuinte pode ver e alterar o que é preciso”, afirma José Carlos Fonseca, secretário da Receita Federal.

Trata-se de uma etapa de responsabilidade do contribuinte, que é incentivada pela Receita. Ela precede a fase tradicional de intimações oficiais para prestação de esclarecimentos ou apresentação de documentos extras para comprovar informações preenchidas.

Entre os principais motivos da malha fina registrados neste ano estão: omissão de rendimentos (40%), despesas médicas (21%) e imposto retido na fonte (18%).

Via: Infomoney