IBGE: cresce total de casais sem filho e de pessoas que moram sozinhas

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Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta sexta-feira (25/10), revelam a realidade e composição domiciliar dos lares brasileiros

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (25/10), uma nova rodada de dados referentes ao Censo Demográfico 2022. Os números mostram que houve um aumento de residências no Brasil com casais sem filhos ou com pessoas que moram sozinhas.

 

Em 2010, quando foi realizado o Censo anterior, a quantidade de domicílios com uma única pessoa — chamados de unipessoais — correspondia a 12,2% do total. Em 2022, subiu para 18,9%.

 

Em relação às casas com presença de casais sem filhos, o percentual subiu de 16,1% para 20,2%, ou seja, de cada cinco residências no Brasil, pelo menos uma conta com responsável e cônjuge, mas sem dependentes imediatos.

Outra composições residenciais

Os dados revelam ainda a realidade numérica de outras composições residenciais. Conforme o IBGE, a quantidade domicílios com casais e filhos de ambos diminuiu a representação entre 2010 e 2022. No Censo anterior, o percentual de residências com essa configuração foi de 41,3%. Em 2022, caiu para 30,7%.

Já as casas com presença de responsável sem cônjuge, mas com filhos ou enteados, tiveram uma pequena elevação, entre 2010 e 2022. O percentual subiu de 16,3% para 16,5%.

Em relação aos domicílios com responsável e cônjuge, e com pelo menos um filho somente de um ou outro, caiu de 8%, em 2010, para 7,2% em 2022. Domicílios com outros tipos de composição, que não esses mencionados acima, foram de 6,1% para 6,5%.