Segundo campanha, Pais e bebês prematuros devem ficar juntos
Dados da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) indicam que, anualmente, nascem mais de um milhão de bebês prematuros, pequenos e gravemente doentes, nas Américas. Nesta quarta-feira (17), é celebrado o Dia Mundial da Prematuridade. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a 10ª posição entre as nações onde são registrados mais casos de prematuridade.
O bebê é considerado prematuro, segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), quando nasce antes das 37 semanas de gestação. Essa foi a principal causa de mortalidade infantil em todo o mundo, segundo a organização.
Para alertar e informar sobre a prematuridade, a Rede Mundial de Prematuridade realiza anualmente uma campanha de sensibilização. Em todo o mundo, monumentos e prédios públicos são iluminados de roxo para chamar a atenção para a causa, na chamada Global Illumination Initiative.
Neste ano, o foco é a separação zero entre mãe e bebê prematuro, ou seja, permitir que a mãe tenha condições de ficar internada para acompanhar o filho prematuro o tempo todo e que o pai também tenha livre acesso. Em virtude da pandemia de covid-19, o ambiente hospitalar precisou se readequar às normas de segurança, o que acabou separando os bebês de seus pais.
O Novembro Roxo, mês da conscientização para os cuidados e prevenção da prematuridade, também alerta sobre o crescente número de partos prematuros, e como preveni-lo, além de informar sobre as consequências do nascimento antecipado para o bebê, para sua família e para a sociedade.
Hoje, no Brasil, 11,8% dos bebês nascidos vivos são prematuros. A prematuridade é a maior causa de morte infantil antes dos cinco anos. Poucos conhecem isso. A prematuridade causa 10 vezes mais de óbitos de crianças do que o câncer.