Hepatite infantil chega na América do Sul com primeiro caso na Argentina

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Estão sendo investigados 7 casos suspeitos no País e uma morte no RJ

Estado do Rio de Janeiro investiga uma morte de um bebê de oito meses com suspeita de hepatite infantil de causa desconhecida. A doença foi reportada originalmente no Reino Unido, em abril, e já foi identificada em mais de 20 países.

O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira, 6, que monitora sete casos suspeitos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida, sendo três no Paraná, e quatro no Rio de Janeiro. A origem da infecção registrada em crianças ainda é desconhecida, mas sabe-se que ela pode desencadear uma série de problemas, incluindo a necessidade de transplante de fígado, e que pode ser fatal.

A pasta informou ainda que os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) monitoram junto a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como a detecção de casos suspeitos da doença, e orienta aos profissionais de saúde e da Rede Nacional de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Sistema Único de Saúde (VigiAR-SUS) que suspeitas sejam notificadas imediatamente.

Na quinta-feira, 5, o governo da Argentina notificou a confirmação do primeiro caso da doença na América Latina, em um menino de oito anos. Em seguida, o Panamá também confirmou um caso no País. Até então, apenas os Estados Unidos e a Europa haviam confirmado casos da infecção.

Até o dia 3 de maio, mais de 200 casos foram registrados em 20 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a grande maioria deles no Reino Unido, primeiro país a reportar a doença. Já houve pelo menos quatro mortes – uma confirmada pelas autoridades britânicas e três pela Indonésia.