A greve dos Correios vêm acontecendo desde o dia 18 de agosto. Desde lá, a paralisação têm dividido opiniões. Dentre as reivindicações dos trabalhadores, estão a garantia de um trabalho seguro durante a pandemia, a não redução do salário, a não privatização do serviço, a principalmente a não redução dos direitos dos trabalhadores, já que a empresa reduziu 70 cláusulas do documento que dita estas atribuições. Segundo a FENTECT, Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares, cerca de 70% dos trabalhadores da estatal já teriam aderido à greve, mas a informação que vêm dos Correios é conflitante, pois afirmam que 83% dos funcionários ainda trabalham normalmente. Contudo, ainda que o serviço esteja em recesso, quem faz compras pela internet, ou precisa enviar algo para outra localidade, depende do serviço. Mas como funcionam as entregas, então? E se o produto atrasar ou não chegar, quais os direitos que o consumidor do serviço têm? Segundo o PROCON, Serviço de Proteção ao Consumidor, se o produto não chegar ou demorar, o cliente pode até mesmo pedir uma indenização por danos morais e materiais. Mas é necessário lembrar que, para os que compraram o produto por uma empresa que faz o envio por meio dos Correios, é a própria empresa que deve se responsabilizar pelo ocorrido e tomar as devidas providências.
Como resolver problemas de entrega
Existem alguns caminhos possíveis para a resolução do problema, como o comprador poder exigir que o serviço seja feito sem nenhum custo a mais ou valor poder ser reembolsado pelo consumidor. Já para contas e boletos, é de responsabilidade da empresa arrumar uma maneira de fazer com que a cobrança chegue até o consumidor, seja por meio da internet ou do próprio banco.