Mais de 15 mil grávidas foram vacinadas com o imunizante no Brasil
O Ministério da Saúde emitiu uma nota recomendando que gestantes e puérperas, incluindo as que não apresentam fatores de risco adicionais, aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias pós-parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.
No último dia 11, o Ministério suspendeu temporariamente a aplicação da vacina da AstraZeneca/Oxford para gestantes, por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A suspensão temporária foi recomendada após a morte de uma mulher que estava grávida de 35 semanas.
De acordo com as autoridades da saúde, ela teve uma trombose e não resistiu. A mulher, que não teve a identidade revelada, havia recebido a primeira dose do imunizante. O caso foi relatado na cidade do Rio de Janeiro e a morte confirmada pelas autoridades de saúde, no dia 10 de maio.
O caso ainda está sendo investigado pelo Ministério da Saúde para saber se realmente há relação a aplicação da vacina e a morte da gestante. Até o dia 10 de maio, mais de 15 mil grávidas receberam a vacina da AstraZeneca no Brasil.
As autoridades ressaltam que o benefício das vacinas em gestantes e puérperas se mantém favorável, considerando que o risco de morte por Covid-19 no Brasil foi 20 vezes superior ao risco de ocorrência de tromboses, em 2021.
No momento, a recomendação da pasta é de que apenas gestantes e puérperas com comorbidades sejam vacinadas contra a Covid-19. Além disso, devem ser usadas somente a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, ou a vacina da Pfizer/BioNTech.