O Presidente Jair Bolsonaro quer uma ampliação do acesso de empresas as pessoas que estão cadastradas Sistema Nacional de Emprego (Sine). A ideia é chamada de “Open Sine” pelo Ministério da Economia e objetiva abrir os dados dos trabalhadores para aumentar a chance de pareamento de vagas e seus candidatos. A abertura dos dados aconteceria de forma voluntária.
O governo quer que as agências e as empresas tenham acesso aos dados que são coletados pelo Sine (Sistema Nacional de Emprego), além dos currículos dos que vão às agências estaduais à procura de vagas. Seria uma espécie de “match”, através de aplicativos (semelhante ao Tinder) para a busca de vagas.
Relação empresa/Sine
Apesar de ter uma rede de alcance nacional, o Sine não é utilizado por muitas empresas, que preferem desenvolver programas próprios de recrutamento ou contratar agências de emprego de privadas.
O governo quer que essas agências e as empresas tenham acesso aos dados que são coletados pelo Sine, por exemplo, quando o trabalhador faz o registro no seguro-desemprego. E também os currículos dos que vão às agências estaduais em busca de vagas.
Funcionamento
O secretário argumenta que a liberação dos dados pelo governo para o setor privado contará com um sistema de segurança e proteção das informações. O Secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia ressalta: “Precisamos entender quais são os dados (dos trabalhadores) que facilitam o “match”. Mas não seremos nós, o Estado, que vamos ter estrutura para captar as vagas de empresas e fazer este “match”. Deixa startups fazerem isso, deixa o mercado se encarregar”.
Avaliação
A avaliação é que o atual sistema não vem conseguindo cumprir o objetivo de reduzir o desemprego. Essa é uma das agendas que o secretário considera emergencial, uma vez que o número de desempregados e subocupados chega a 27 milhões.
Em alguns estados, a efetividade do Sine é muito baixa, com uma taxa de sucesso (em parear trabalhador e vaga) inferior a 0,5%.