Bento Gonçalves é uma das cidades da serra que integra projetos piloto implementados pela Secretaria Estadual da Saúde
Nesta quarta-feira (23), Bento Gonçalves iniciou a instalação das armadilhas (ovitrampas) com levedo de cerveja que atraem a fêmea do mosquito, para acompanhamento da densidade de ovos depositados, algo que permite avaliar a presença do mosquito em determinada região da cidade
A Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), em parceria com o Ministério da Saúde e com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),reforçam ações que já são realizadas no sentido de combater a doença no RS. Vinte cidades passarão a contar com as novas armadilhas e três com aplicação de inseticida dentro de domicílios ou locais considerados estratégicos.
A ovitrampa é uma armadilha com o levedo de cerveja e um pedaço de madeira, onde os ovos deverão ser depositados pelo mosquito. A armadilha será utilizada ao longo de um ano, com instalação uma vez por mês em ciclos de cinco dias cada.
— O recolhimento precisa ocorrer dentro de cinco dias. Mais do que isso, poderia se tornar um criadouro, porque haveria risco da água acumular a ponto de atingir os ovos, dando condições para eclodirem. A partir da coleta, o material é levado para laboratório, onde será verificada a densidade, que é a quantidade de ovos, e com isso poderemos acompanhar quais os pontos que estão mais infestados e o quão infestados eles estão — afirma o coordenador da Vigilância Sanitária e Ambiental em Saúde de Nova Petrópolis, Rafael Aguiar Altreiter.