Vendas externas alcançaram US$1,2 bilhão.

As exportações industriais de transformação do Rio Grande do Sul aumentaram 54,3% em janeiro de 2022, em relação ao mesmo período de 2021. O valor total alcançou a marca de US$1,2 bilhão.

Já as vendas externas totais do Estado, avançaram 82,9% no mesmo período. Para se comparar, as exportações da economia brasileira cresceram 31,3% no mesmo espaço de tempo.

“Todos os 24 segmentos industriais registraram aumento do valor exportado sobre janeiro de 2021, demonstrando que há um crescimento geral do setor, mesmo com a base de comparação baixa”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

O setor de alimentos foi o que mais cresceu, com 81,3%, exportando US$169,9 milhões a mais nessa base de comparação. O setor de tabaco foi o segundo que mais exportou no mês, registrando aumento de 72,9% em comparação com janeiro de 2021.

Químicos foi o terceiro setor que mais cresceu, mantendo a boa fase de meses anteriores, atingindo 54,5% sobre o mesmo período de 2021.

O principal destino para as exportações foi a China, aumentando 109,4% em comparação com janeiro de 2021, totalizando US$348,7 milhões. Os Estados Unidos foram o segundo lugar que mais contou com as exportações do Estado no mês, acumulando US$120,2 milhões, 50,3% a mais do que no mesmo mês de 2021. As vendas para a Argentina também tiveram aumento, com 40,2% em relação a janeiro de 2021, totalizando US$26,1 milhões.

Importações

Já nas importações, o Estado adquiriu US$796,9 milhões em mercadorias, aumentando 27,9% em comparativo com janeiro do último ano. Bens intermediários (+US$ 91,7 mi) e Combustíveis e lubrificantes (+US$ 85,3 mi), sendo US$ 80 milhões o incremento das importações de Gás natural, foram os principais contribuintes para o resultado.

O Brasil registrou crescimento de 42,8% na exportação da Indústria de Transformação, totalizando US$12,2 bilhões em janeiro de 2022. Entre os principais Estados exportadores, destacam-se os avanços das vendas industriais de: São Paulo (18,2%), Rio Grande do Sul (54,3%), Paraná (39,0%), Minas Gerais (29,9%) e Santa Catarina (56,6%).