Estudo analisou a presença de anticorpos por infecção prévia na população. E comprovou o apetite da Ômicron entre não vacinados.

Mais da metade de todos os americanos e cerca de 75% das crianças foram infectadas pelo COVID-19 até o final de fevereiro deste ano, de acordo com um novo estudo sobre anticorpos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

O CDC examinou amostras de sangue em todo o país em busca de um certo tipo de anticorpos, chamados anticorpos anti-nucleocapsídeos, que são produzidos em resposta à infecção por COVID-19, mas não são produzidos em resposta às vacinas de COVID-19.

Os pesquisadores descobriram que os sinais de infecção passada aumentaram drasticamente entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, quando a variante Ômicron altamente contagiosa surgiu em todo o país.

O aumento mais notável foi em crianças. A porcentagem de menores de 17 anos com anticorpos aumentou de cerca de 45 por cento em dezembro para cerca de 75 por cento em fevereiro.

O motivo do maior aumento nessa faixa etária pode estar relacionado à menor cobertura vacinal, segundo o CDC.

Quanto mais idosos eram, menor a probabilidade de terem evidências de infecções passadas, segundo o estudo. Isso pode ser porque os adultos mais velhos têm taxas de vacinação mais altas e podem ser mais propensos a tomar outras precauções COVID-19, como usar máscaras e evitar multidões, de acordo com o CDC.