Estado aplicará imunizante diferente em grávidas que receberam primeira dose da AstraZeneca

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Medida obedece à nova orientação do Ministério da Saúde

Em observância a nota técnica emitida, no sábado (24,) pelo Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou que vacinará as 6.441 grávidas que haviam recebido primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca com uma segunda dose de Pfizer ou Coronavac, com preferência para a primeira se houver estoque.
Os detalhes de como se dará essa imunização, como o período entre as doses e qual dos dois imunizantes será utilizado em que ocasião ainda não foram definidos e devem ser divulgados a partir desta segunda-feira (26).
A aplicação da vacina da AstraZeneca para grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto) foi suspensa pelo Ministério da Saúde em 11 de maio após a morte de uma grávida de 35 anos do Rio de Janeiro que havia recebido o imunizante. Não existe ainda comprovação de que a vacinação e o óbito tenham relação, mas a restrição foi adotada preventivamente.
Desde então, as vacinas que contém vetor viral – a AstraZeneca e a Janssen, que ainda não havia chegado ao Brasil à época – deixaram de ser utilizadas em gestantes. O grupo vem recebendo Pfizer ou Coronavac.
Conforme a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do ministério, Rosana Leite de Melo, as vacinas contra a covid-19 não são intercambiáveis, mas há situações de exceção que permitem a prática e indicadores de que a há “boa resposta imune” e “segurança favorável” na combinação entre alguma delas.