Veja como fugir de criminosos que criaram golpe que usa como isca a plataforma do Banco Central, que não entra em contato direto com o cidadão
Na última segunda-feira (24), o Banco Central anunciou que há cerca de R$ 8 bilhões remanescentes em contas antigas que já podem ser resgatados pelos cidadãos. No entanto, criminosos aproveitaram a oportunidade para criar, em tempo recorde, um golpe que usa como isca a plataforma desenvolvida pela entidade.
A fraude funciona da seguinte maneira: o golpista entra em contato com a vítima e diz que ela tem uma quantia a receber do Banco Central. Para sacá-la, deve clicar em um link enviado por e-mail ou em aplicativos de mensagem.
Na contramão do que parece, o objetivo não é obter o saldo das contas das vítimas, já que as quantias costumam ser irrisórias. A meta é conseguir dados pessoais e bancários para então usá-los em outros golpes. Dentre eles, estão compras no crediário e acesso ao celular da pessoa e ao internet banking.
O que fazer caso caia no golpe
A melhor saída é recolher provas para registrar queixa na polícia. É importante coletar prints de WhatsApp, áudios, histórico de ligações. Todos esses elementos devem ser entregues em sede policial, porque essa prática configura crime de estelionato.
Tanto o fraudador quanto o banco podem ser punidos, já que é responsabilidade da instituição financeira checar a idoneidade dos clientes.
O que diz o Banco Central
Em nota, O Banco Central informou que não entra em contato direto com os cidadãos.
Aqueles que tiverem quantias a receber devem acessar, por meio de login e senha, o Sistema de Valores a Receber (SRV), quando voltar a ser disponibilizado, já que saiu do ar nesta terça-feira (25). As transferências são feitas diretamente pelas instituições bancárias.