Modalidade de pagamento completou dois anos de funcionamento com mais de 140 milhões de usuários cadastrados
A partir de 2 de janeiro, entrarão em vigor as novas regras do Pix. Entre as principais mudanças, o Banco Central (BC) desobrigou as instituições financeiras participantes do Pix de aceitarem solicitações de clientes para mudar o período do noturno e eliminou a obrigatoriedade de limite por transação, mantendo apenas o limite por período do dia.
A modalidade de pagamento instantâneo já se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil e continua crescendo desde seu lançamento. No dia 20 de dezembro deste ano, data do pagamento da segunda parcela do 13º salário, o Pix superou pela primeira vez a marca de 100 milhões de transações em um único dia. De acordo com o Banco Central (BC), foram realizadas 104,1 milhões de operações, no valor total de R$ 60,3 bilhões.
A forma de pagamento instantâneo completou dois anos de funcionamento com mais de 140 milhões de usuários cadastrados. De acordo com os dados mais recentes, de novembro, são 536,9 milhões de chaves registradas, como emails, CPFs e números de celular, sendo que cada usuário pode ter mais de uma chave. Até outubro deste ano, o Pix tinha sido responsável por mais de 28 bilhões de transações e pela movimentação de aproximadamente R$ 14 trilhões.
Mudanças
Em agosto de 2021, o BC estabeleceu um limite de R$ 1 mil para transferências noturnas, para tentar dificultar a ação de criminosos, como assaltos e sequestros relâmpagos. Mas permitiu que os usuários alterassem o horário de início desse período, assim como alterassem o valor total permitido por operação durante todo o dia.
Essa flexibilidade, contudo, foi considerada pouco demandada pelos usuários, com baixa efetividade para limitar os crimes e bastante complexidade operacional para as instituições financeiras.