Junto da reforma da previdência, aprovada pelo Senado na última semana haverá também mudança no valor das contribuições previdenciárias pagas pelos trabalhadores ao INSS.
Os novos valores deverão entrar em vigor em quatro meses, no salário de fevereiro, que é pago em março. Se a promulgação for em novembro, as mudanças valerão para o mês seguinte. As novas contribuições vão reduzir cerca de $ 45 no valor que alguns trabalhadores pagam à Previdência, é o caso dos que ganham R$ 3.000. Por outro lado, quem ganha no teto do INSS, R$ 5.839,45, ou tem um salário superior a isso irá pagar R$ 40,21 a mais. As alterações demonstradas são usando como base a tabela atual de contribuição, mas, como o salário mínimo, o teto da Previdência e as faixas de contribuição são reajustados todo início de ano, logo, esses valores deverão mudar, para cima, quando a tabela entrar em vigor.
As faixas de contribuições atuais são: quem ganha até R$ 1.751,81 contribui com 8% do salário para o INSS -ou seja, até R$ 140,14; os que recebem de R$ 1.751,82 a R$ 2.919,72 contribuem com 9% (R$ 262,77, no máximo); quem ganha mais do que isso contribui com 11%, mas a incidência da alíquota é limitada ao teto previdenciário.
Mesmo que o trabalhador tenha um salário superior a R$ 5.839,45, paga 11% apenas sobre esse valor, que hoje equivale a R$ 642,34. Empresas contribuem com 20% da folha de pagamento. A reforma da Previdência cria uma nova tabela de contribuição para o trabalhador. Quem ganha um salário mínimo contribuirá com 7,5%. A partir do piso, e até R$ 2.000, a contribuição será de 7,5% a 8,25%. Na faixa seguinte, de R$ 2.001 a R$ 3.000, a incidência será de 8,25% a 9,5%, e a seguinte -de R$ 3.001 até o teto-, de 9,5% a 11,69%.
Com a nova faixa, praticamente todas as contribuições dos trabalhadores serão alteradas.
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