É difícil entender um gato, esse rei da beleza e inexpressividade que tem seus próprios códigos
Tem certas coisas que são feitas com os gatos, pensando que estão agradando, mas, muitas vezes, apenas causam confusão e desgosto. Contudo, isso não se aplica a todos os gatos.
Acariciar a barriga
Não, o gato não é um cachorro. “Não é o lugar mais recomendado para acariciar um gato, embora haja exceções, como em tudo”, dizem veterinários.
A área da barriga é muito vulnerável para um gato. Muitos donos interpretam que o gato fica de barriga para cima para que seja tocada, e é totalmente o oposto: esta posição costuma manifestar excitação ou desejo de brincar, de modo que o resultado poderia ser uma mordida ou um arranhão.
Levá-los para ver o mundo
Sim, os gatos são animais curiosos, mas, para um animal doméstico que tenha suas necessidades satisfeitas, sair para a rua só causa estresse e confusão. Todos já ouvimos falar de algum gato que é levado para passear na rua com seu peitoral e correia. Isso existe, mas, para fazê-lo bem, teríamos que acostumá-lo desde cedo e realizar uma exposição gradual a todos os tipos de estímulos. Caso contrário, teríamos muitos problemas e submeteríamos o gato a um alto estresse que não vale a pena.
O pedicure
Não é necessário para o seu bem-estar (e, de fato, para gatos que saem ao exterior não é recomendado, porque com unhas afiadas sobem em árvores e se defendem contra um possível inimigo). Com os gatos de interior, é uma boa maneira de proteger nossos sofás e nossos braços quando brincamos com eles. Dependendo do animal, cortar as unhas pode ser um ato mais ou menos simples, ou criar o inferno na terra. Há gatos que não se incomodam muito e outros que, diretamente, devem ser sedados. Especialistas oferecem estas dicas: Podem ser enganados com comida ou aproveitar quando estiverem dormindo. E sempre usar um bom cortador de unhas que não as trinque e não cortar muito perto da base, algo que também poderia machucá-los (como quando cortamos uns milímetros a mais as nossas).
Fazer amiguinhos
O ancestral do gato é o Felis silvestris libyca: totalmente carnívoro, territorial e solitário. Não é que os gatos sejam antissociais patológicos, é que suas formas de entender a sociedade são outras. Geralmente, introduzir um novo gato em casa quando já existe outro vivendo antes lá há algum tempo não lhe agrada muito dizem especialistas.
Isso envolve muitos fatores, tais como quão territorial é nosso gato, seu caráter, idade, a quantidade e distribuição de recursos na casa, a existência de áreas seguras, o manejo do cuidador em relação aos gatos e, acima de tudo, a maneira pela qual um novo gato é introduzido na casa.
E, se você pretende viver com dois, a melhor opção, sem dúvida, é adotá-los juntos quando ainda são novinhos.
Abraçá-los
É normal que nós, como humanos, gostemos dessa forma de demonstrar afeto, mas os gatos têm outras maneiras de fazer isso.
Muitas vezes, podem interpretar os abraços como uma ameaça, já que se sentem encurralados, e respondem negativamente. Mas, novamente, como em outros casos, há gatos que toleram que seu dono os abrace e os imobilize.
Colocar um chocalho
O som constante é muito estressante para eles, e também não permite que estejam alertas, o que é algo necessário para um gato”.
O tilintar colado ao seu ouvido todos os dias pode não apenas afetar sua audição, mas também causar desconforto crônico.