Cidade manteve média de 260 vagas de trabalho por mês ao longo de 2021
O saldo de empregos – que é a diferença entre admissões e demissões – computado entre janeiro e novembro de 2021 em Bento Gonçalves, é o 8º melhor do Estado e o 2º da Serra, atrás apenas de Caxias do Sul (9,7 mil). A evolução de empregos na comparação mensal entre os anos 2020 e 2021 mostra que novembro do ano passado (47.828) alcançou 2,6 mil empregos a mais do que no mesmo mês de 2020 (45.194).
Os dados são do novo boletim emitido pelo Observatório da Economia (OECON). O departamento do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), baseado nos números de novembro do Novo Caged, também mostrou que a cidade se recuperou da pequena retração observada em outubro (+141) na geração de empregos.
Entre janeiro e novembro de 2021, Bento Gonçalves manteve média de 260 empregos gerados a cada mês. No 11º mês do ano passado, foram criados 250 novos postos de trabalho no município, um crescimento de quase 100% em relação ao mês anterior. O setor de serviços, o mais abalado pela pandemia, foi quem mais contribuiu: gerou 216 novas vagas.
Distribuição das vagas de emprego
O comércio, que havia registrado cenário negativo em outubro (-4), se recuperou fortemente em novembro, criando 103 vagas. Entretanto, a indústria, grande motor econômico da cidade, fechou o mês no vermelho (-70), principalmente devido às baixas nos segmentos da borracha e plástico – o setor moveleiro não apresentou saldo negativo.
No comparativo com novembro de 2020, o desempenho deste ano é 48% menor, resultado associado aos momentos diferentes da pandemia. Porém, no acumulado dos saldos desde março de 2020, são 1.994 novos postos gerados. No acumulado de 2021, por sua vez, o saldo se aproxima a 2,9 mil novos postos.
Já em relação aos MEIs, novembro apresentou saldo de +164, dando continuidade ao crescimento observado durante o ano. No acumulado de 2021, entre janeiro e novembro, o saldo está em 1.570 – crescimento de 18,3% em consideração ao total de 2020. Com isso, já é 38,3% superior ao volume de empregados no comércio, representa 53,8% do contingente da indústria e 55,3% do contingente de serviços.