Em um mês, cidade subiu três posições, conforme mostra OECON do CIC-BG, que destaca performance dos serviços em setembro
Os dados do Novo Caged analisados pelo Observatório da Economia em setembro evidenciam a retomada da economia de Bento Gonçalves e o seu aquecimento em direção ao final do ano.
Com um saldo positivo de 277 postos de trabalho, o município alcançou 2.646 vagas no acumulado do ano, tornando-se o sexto a gerar mais empregos no Estado em 2021, mostra o departamento do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC-BG). A performance demonstra uma subida de três posições neste ranking em apenas um mês – em agosto, a cidade era a nona colocada neste quesito.
O setor de serviços, o mais atingido pela pandemia, foi o que mais contribuiu para a geração de empregos. Ao todo, o segmento colaborou com a criação de 182 vagas, respondendo por quase 66% do total.
Além de ser o sexto mês seguido em que há mais admissões do que demissões, setembro representou o segundo melhor saldo do ano para o setor de serviços, perdendo apenas para janeiro, quando o segmento computou 248 vagas. A área de transporte (+49) foi a que mais contratou, mas outras também tiveram grande impacto, como alimentação (+33), saúde (+28) e alojamento (+23).
Indústria e comércio também registraram saldos positivos de emprego em setembro, de 85 e 24, respectivamente. “O mês de setembro reafirma, através de diversas evidências apresentadas em termos de geração de empregos, o crescimento da economia do município em tempos de pandemia, cujo desempenho acumulado no ano é o 6º melhor em nível estadual”, destaca Fabiano Larentis, responsável pelo boletim e membro do OECON.
Em relação à evolução do número de MEIs, o acumulado até setembro representa crescimento de 15% em consideração ao total de 2020. Com isso, é 35% superior ao volume de empregados no comércio e representa 52% do contingente da indústria e 54% do contingente de serviços. Veja, no anexo, quais as atividades que mais estão representadas entre os 9.863 MEIs, além de outras análises do OECON, como características do contingente de empregados e a evolução do emprego formal de 2012 a 2021, e de outros dados do Estado e do país.