Bento fecha o primeiro bimestre do ano com alta na venda de consórcios

2015-04-10_190211
O gerente Cristiano Dalcortivo frisa que muitos clientes têm buscado o consórcio como uma forma de investimento alternativo o que impulsionou os índices positivos.

Números nacionais apontam 22% de aumento no volume de negócios consorciais e administradoras do município comemoram índices positivos

Para alguns segmentos, o ano começou com números positivos. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) apontam crescimento no setor, com 8,5% de aumento nas adesões (em diversos setores) e 21% no volume de negócios, só no primeiro bimestre de 2017. Em Bento Gonçalves, a alta acompanha esses índices, deixando administradoras otimistas em relação aos próximos meses. A modalidade vem se mostrando como uma ótima opção para quem busca a aquisição de bens ou contratação de serviços, mesmo em meio à crise.
O aumento de vendas de novas cotas registrado no país passou de 327,6 mil (jan-fev/2016) para 355,5 mil (jan-fev/2017). Dentre os seis setores onde os consórcios estão presentes, cinco mostraram índices positivos no comparativo anual.
O consórcio de serviços lidera a alta com 77,1%, seguido pelo de veículos leves (19,1%), veículos pesados (16,8%), eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis (15,9%) e imóveis (14,5%). O único que marcou índices negativos foi o setor de motocicletas, com – 4,1%.
De acordo com Cristiano Dalcortivo – gerente da Dalwe Consórcios, em Bento Gonçalves (empresa do Grupo HS Consórcios) – a alta no segmento também marcou o último ano. “Em 2016 tivemos o maior pico, com 35% de aumento no volume de negócios, e esperamos que esse panorama se repita ao final de 2017”, afirma.
Ele destaca que já nos primeiros dois meses desse ano, o índice no município chegou a 25% .“O volume de vendas/mês alcançou um milhão e meio (valores de créditos) – sendo que há dois anos, esse número não ultrapassava 500 mil”, relata.
Dalcortivo frisa que para a empresa, o consórcio imobiliário é o que mais cresce. “A maioria dos clientes têm buscado o consórcio como uma forma de investimento alternativo, e isso impulsionou os índices positivos. Rende pela taxa SELIC, cerca de 1% ao mês, sobre o montante”, explica. O gerente chama a atenção para o perfil médio desses clientes: jovens casais, entre 24 e 35 anos, sem filhos. “Hoje também existe a possibilidade de pagar meia parcela até ser contemplado, então fica acessível, principalmente para quem está começando uma vida a dois”, exemplifica.
Segundo o gerente, a expectativa para os próximos meses é otimista. Tanto que a sede foi ampliada, atendendo em novo endereço, “já de olho nesse crescimento”, segundo Dalcortivo.
E conclui, apontando os dados nacionais da empresa. “Nosso crescimento no país chegou a 44%, com a abertura inclusive, de mais frentes em outros estados”. Não é para menos. Só no primeiro bimestre, a empresa vendeu cerca de dois bilhões em consórcios – um número promissor, com certeza.
Para o diretor da Serrana Consórcios, Daniel Fochesatto, são em épocas de juros altos e crédito restrito que o consórcio se torna ainda mais vantajoso do que qualquer outra modalidade de compra a prazo. “Isso explica porque o consórcio tem andado no sentido contrário da crise econômica que abala o país”, explica.
Fochesatto afirma ainda que para a empresa, o ano de 2017 começou de forma surpreendentemente positiva.“O volume de créditos comercializados no primeiro trimestre supera em 50% as vendas do mesmo período do ano anterior, o que nos deixa bastante otimistas de que teremos um ano de grande crescimento”, comemora.