Superintendente do hospital Tacchini, Hilton Mâncio, fala da gravidade da situação
Um áudio encaminhado aos conselheiros da instituição de saúde deixa claro a preocupação da diretoria do Hospital Tacchini, com a alta nos atendimentos de pessoas com problemas respiratórios, principal sintoma do coronavírus. Segundo o áudio compartilhado pelo superintendente do Hospital Tacchini, Hilton Mâncio, revela que a situação já é preocupante. “Não temos hoje a condição de atender o mesmo número de 70 pacientes na UTI, como chegamos a atender no pico da segunda onda da pandemia”, relata.
Na última segunda-feira (17), foram 80 atendimentos na barraca Fast Track de atendimento respiratório do hospital Tacchini. “Nosso maior número de atendimentos durante a segunda onda foi de 89 pacientes, então praticamente, no primeiro dia de pico, já chegamos muito próximo do recorde de atendimentos”, explica Mâncio.
A velocidade desse início de terceira onda, que segundo o superintendente, está bem mais rápida do que aconteceu em outros momentos da pandemia. “Não chegamos a completar 15 dias operando abaixo do 100% da capacidade instalada, hoje o hospital já está com 110% de ocupação da capacidade instalada. A estrutura do Pronto Socorro (PS) já está com 10 pacientes críticos na porta de entrada. Esse número é bem crítico, em termos de PS”, confirma.