Semana Santa: mais de 3mil toneladas de pescado devem ser vendidos em todo o RS

2015-04-10_190211

Serão 258 locais de feiras em todo mo Estado. Bento Gonçalves segue com somente um caminhão de oferta de peixe vivo

O período da Semana Santa é o maior de vendas de peixes em todo o território do Rio Grande do Sul e neste ano, estima-se cerca de 3.000 toneladas de pescado, sendo ofertado de formas distintas para os consumidores: pescado inteiro, eviscerado, filetado, de corte em postas, fresco, resfriado e congelado.

A previsão é de 20 a 25% da produção para esse feriado. A pasta da Agricultura do RS, informou que as vendas serão no preço médio de R$23, pensando em movimentar cerca de R$70 milhões em todo o Estado.

Serão 258 locais de feiras, que com suas repetições deverão representar 902 dias de trabalho. Também serão 2.231 propriedades rurais que realizarão despesca e comercialização nas chamadas “Feiras na Taipa”, além de 1.528 pescadores que comercializarão seu pescado (de captura) em suas residências. “Somando todos esses eventos, chegamos a um total de 6.408 situações que estarão abastecendo os consumidores gaúchos”, estima o extensionista e zootecnista da Emater/RS-Ascar, João Alfredo Sampaio, responsável pelo levantamento das expectativas de comercialização de pescados.

Entre as diversas espécies de pescado, as com maior expectativa de comercialização são carpa capim inteira, tilápia filé, tilápia inteira, carpa capim eviscerada, carpa prateada inteira, carpa húngara comum/inteira, carpa cabeça grande inteira e camarão.

ATERS

Através de convênio com o Governo do Estado, na prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), a Emater/RS-Ascar, em seus escritórios municipais, planeja e executa, durante todo o ano, várias atividades nas áreas de Piscicultura, junto aos agricultores e piscicultores do RS.

Os extensionistas elaboram projetos e orientam os produtores na construção dos viveiros, na calagem e na adubação, na introdução dos alevinos, no manejo e controle da qualidade da água, na alimentação dos peixes, no controle das doenças, na despesca e, por último, na comercialização da produção e nas formas de consumo do peixe produzido.

“A maior parte da comercialização de peixe no Rio Grande do Sul ainda ocorre durante a Semana Santa”, ressalta Sampaio, ao destacar que o levantamento é feito desde 2009, e envolve todo o Estado.

O levantamento é feito pelos escritórios municipais com a coordenação dos escritórios regionais.