As estudantes do 2° ano do Ensino Médio pensaram em desenvolver um projeto em que fosse possível que a droga fosse identificada pela vítima
Quatro alunas do colégio SESI Gravataí, no Rio Grande do Sul, começaram a desenvolver, há um ano, um copo com reagente químico capaz de identificar a presença da droga GHB (Ácido Gama-hidroxibutírico), conhecido popularmente como ‘Boa Noite Cinderela’. Ele tem ação anestésica e sedativa, pode ser encontrado sob forma de líquido, é incolor e não tem cheiro.
No mundo, a substância é classificada como “droga do estupro”, por ser misturada na bebida de pessoas com o intuito de dopá-las.
“Durante as nossas pesquisas, a gente percebeu que tinha um grande uso de entorpecentes utilizados em festas para deixar as pessoas dopadas e serem vulneráveis a sequestros, roubos, assaltos e abusos sexuais”, contam as alunas, acrescentando que o caso da Mariana Ferrer, que foi dopada e abusada dentro de uma balada em Florianópolis em 2018, foi uma inspiração para o desenvolvimento do projeto.
Preocupadas com a segurança de mulheres e inspiradas a solucionar um problema da sociedade em um programa escolar, as estudantes do 2° ano do Ensino Médio, Giovanna Freitas, Giovanna Moraes, Nicolli Marques e Natally Souza, pensaram em desenvolver um projeto em que fosse possível que a droga fosse identificada pela vítima.