Os absurdos preços dos cortes de carne limitou as vendas de hipermercados, supermercados e alimentos em novembro de 2019, conforme dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na quarta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da receita nominal do setor crescer 1% em novembro, em relação ao mês anterior,porém quando descontada a inflação dos alimentos, a receita real do setor mostra estabilidade na passagem dos dois meses.
No penúltimo mês de 2019, a inflação de alimentação e bebidas foi de 1,01% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deflator das vendas de hipermercados e supermercados na pesquisa do IBGE. A alta foi influenciada pelas carnes, mais caras por conta da demanda da China. Em novembro, as vendas no varejo subiram 0,6% em relação ao mês anterior. Perante igual período de 2018, houve alta de 2,9%, oitava taxa positiva seguida.