Mais uma agroindústria foi inaugurada na região. No último 22 de março, Valéria e Fabiano Santin receberam o certificado da”Sabores da Serra”, que elabora massas e panificados (entre outros produtos coloniais) e está localizada na Linha Palmeiro, em Pinto Bandeira.
Assim como o casal Diva e Auri Flâmia, que inauguraram em fevereiro, em Faria Lemos, a Piccola Cantina- a primeira agroindústria de vinho colonial do Brasil-, os proprietários da “Sabores da Serra” estão aptos a comercializar seus produtos em feiras, eventos e diretamente ao consumidor, utilizando apenas o talão de produtor rural.
Nascimento da “Sabores da Serra”
A criação da “Sabores da Serra” não foi ao acaso. De acordo com Val, Fabiano e o pai dele, Jandir, já estavam no ramo- são donos da Destilados Santin, que também se enquadra na categoria de agroindústria. A empreendedora, que sempre participava das feiras com o marido e o sogro, foi observando como os produtos eram comercializados. “Tive a ideia de fazer algo semelhante com alguns produtos que ninguém comercializa nas feiras, como a torta tirolesa e a torta fregolá”, explica.
O investimento total do negócio foi em torno de R$ 50 mil, e o processo demorou cerca de um ano para ficar pronto. Antes de assumir a frente da “Sabores da Serra”, Val também já transitava pelo ramo: produzia doces,salgados e tortas em casa. “Como a demanda aumentou muito com o tempo, tivemos que providenciar um local com urgência para suprir isso”, conta.
Os produtos feitos atualmente na agroindústria são: doces, salgados, tortas, torta tirolesa, torta fregolá, capeleti, massas, tortéi, biscoitos e grostoli.
Primeira exposição
A primeira experiência da “Sabores da Serra” aconteceu durante o festival Pinto Stock, há mais de uma semana. “A procura pelos produtos foi surpreendente. Quem levou pra casa e provou, voltou buscar novamente”, avalia Val.
Expectativas
Segundo ela, a expectativa agora é levar ao público produtos coloniais de excelente qualidade e ótimos preços. “Já estamos organizando, juntamente com a Emater de Pinto Bandeira, a abertura de um varejo para atrair mais clientes para a nossa comunidade”, revela. “Com isso, o cliente vai poder comprar direto do produtor e com um preço bem mais em conta do que no comércio”, acrescenta Val.