345 hectares atingidos representam mais de 6 mil toneladas de frutos que não serão produzidos na próxima safra. Este levantamento é com conjunto com Secretaria Municipal de Agricultura e o Conselho Municipal de Agricultura e são preliminares, já que a equipe não tem acesso ás areas atingidas e os levantamentos foram feitos por drones de resgate.
Segundo levantamento realizado pela Emater de Bento Gonçalves estes dados são preliminares, baseados em imagens de drones que mapearam as áreas onde aconteceram os resgates, já que os técnicos da Emater não tem acesso ás áreas atingidas. Segundo o chefe da Emater de Bento Gonçalves Thompson Didoné, estes dados podem mudar “tanto para mais como para menos” . Estes dados refletem o prejuízo da produção de um ano. Este prejuízo pode vir a ser bem maior, contando que, no caso de áreas de parreirais que houve deslizamentos, teremos por, no mínimo três anos o prejuízo. Já os citros o prejuízo se estende por cinco a seis anos até a nova ´[area de replantio iniciar a colheita.
As perdas em decorrência das chuvas, deslizamentos e vento sobre áreas cultivadas no município foram na ordem de R$ 12 milhões neste ano. Este levantamento é com conjunto com Secretaria Municipal de Agricultura e o Conselho Municipal de Agricultura.
Com uma área agricultável de pouco mais de 4,5 mil hectares e produtividade total de 345 hectares, as perdas dos últimos eventos climáticos ultrapassaram 67,5 mil kg/ha, conforme estimativas da Emater.
Apenas no cultivo de uva, os prejuízos nos parreirais representam R$ 7,5 milhões em uma área atingida de 250 hectares, dos pouco mais de 4 mil hectares cultivados. As perdas em volume estão estimadas em 5 mil toneladas, o que equivale a uma perda de R$ 7,5 milhões.
No caso das frutas cítricas, que possuem uma área cultivada de 190 hectares, as perdas somam mais de R$ 3,1 milhões, com uma área atingida de 60 hectares.
Outro setor bastante afetado na zona rural de Bento Gonçalves é o de frutas, que, mesmo com uma área de cultivo de apenas 200 hectares, apresenta uma área atingida pelas intempéries de 30 hectares. As perdas estimadas pela Emater ultrapassam R$ 1,3 milhão.
Segundo Didoné, os custos da próxima safra nesta área atingida é muio alto, já que depende de varbas para a limpeza e preparação do solo da área atingida, além d a preraração da fertilidade deste terreno e tempo de crescimento das mudas até estar pronto para colheira, ” que leva anos, dependendo de cada espécie”.
Também neste levantamento não está inclusa a recuperação das estruturas atingidas (estradas, galpões, máquinas, rede de água, luz).
Confira os dados do levantamento da produção de um ano