Sexta-feira 13, de onde vem esta má fama de azar?

2015-04-10_190211

Saiba também  como aplicar treze hábitos para manter a sorte neste dia de azar

Sexta-Feira 13 é considerada um dia de azar no Brasil, nos países anglo-saxões e em várias nações europeias.

O número 13 era considerado portador de má sorte em várias culturas ocidentais, assim como a sexta-feira. Por isso, quando os dois coincidiam, as pessoas acreditavam que as chances de algo sair errado se multiplicariam.

Esta crença popular tem origem nas lendas nórdicas, nos costumes do Império Romano e no cristianismo e o Toda Matéria vai mostrar para você como surgiu essa superstição.

O número 13 na mitologia nórdica

Um dos primeiros indícios que temos contra o número 13 está numa das histórias narradas na mitologia nórdica.

Certa vez, houve um banquete para 12 convidados no Valhala, a morada dos deuses. Loki, filho de Odin, apareceu de surpresa, indignado por não ter sido chamado à festa.

Como gostava de pregar peças, Loki instiga seu irmão cego Hoder a matar Balder, um deus muito querido por todos. Hoder atira uma flecha e mata Balder, o que causou uma profunda tristeza entre as divindades.

Desde então, muitas pessoas acreditam que traz azar ter treze pessoas sentadas à mesa.

Mais tarde, quando o cristianismo começou a fazer suas primeiras conversões, as deusas nórdicas foram transformadas em bruxas.

Suas práticas foram consideradas obras do mal e os padres começaram a dizer que a deusa Frida, esposa de Odin, se reunia na floresta com mais onze companheiras e o próprio demônio a fim de lançar maldições sobre a humanidade.

Desta forma, se reforçava a má fama do número 13 dentro da cultura escandinava.

Sexta-feira e número 13 no Cristianismo

Com o advento do cristianismo, a sexta-feira passou a ser considerado um dia aziago, pois Jesus Cristo havia sido morto neste dia da semana.

Desta maneira, a Igreja Católica recomenda os fiéis a refletirem sobre a Paixão de Cristo, seu sofrimento e sua morte na sexta-feira.

Também o mito dos 13 convidados à mesa foi reforçado com o fato de que na Última Ceia estarem presentes treze pessoas: Jesus e seus doze apóstolos.

Capítulo 13 do livro do Apocalipse

Igualmente, no Livro do Apocalipse, no capítulo 13, o autor descreve a besta que será responsável pelo fim dos tempos. Mais um motivo para que os supersticiosos vissem nesta dezena uma fonte de males inesgotáveis.

Cumpre dizer que essas interpretações são feitas por pessoas que não tinham estudos e que a Igreja nunca aprovou estas associações. Afinal, os cristãos acreditam na providência divina e não na sorte ou azar.

Dia 13 na Idade Média

Na Idade Média, houve um dia 13 particularmente funesto. Em 13 de outubro de 1307, o rei da França, Felipe IV (1268-1314), o Belo, mandou prender os Cavaleiros Templários, e seu Grande-Mestre, Jacques de Molay (1240-1314).

No final do processo, os membros da Ordem do Templo morreram queimados na fogueira.

Curiosidades

  • Na Espanha, na Grécia e na América Latina – exceto o Brasil – o dia de azar é a terça-feira e não a sexta-feira. Isso tem a ver com o fato de Constantinopla, capital do Império Bizantino, ter sido capturada no dia 29 de maio de 1453, numa terça-feira. O dia 13, porém, é mantido como agourento.

Sexta-feira 13: treze hábitos para manter a sorte neste dia de azar

Não deixe sua bolsa no chão
Existe um antigo provérbio chinês que diz: “A bolsa no chão é dinheiro fora da porta”. Místicos acreditam que as energias ruins vêm sempre debaixo, ou seja, do chão. Portanto, para evitar o esvaziamento da carteira, é bom deixar a bolsa, onde geralmente se guardam cédulas, cartões e cheques, sempre elevada.
Anjo da guarda e arruda
Ao acordar, faça uma prece ao seu anjo da guarda. Na hora do almoço, ponha um galho de arruda embaixo do seu prato. Faça uma oração em agradecimento e guarde a arruda por 12 dias. Depois, jogue a planta no lixo, lembrando-se de lavar bem as mãos, pois ela é tóxica. Antes de dormir, peça harmonia ao seu anjo protetor.
Cruzes na porta
Pela manhã, vá até a porta de sua casa e pare do lado de dentro. Faça três cruzes com o polegar direito no batente, dizendo a seguinte frase: “Saia da minha frente, azar, inveja, mau-olhado, que eu vou passar com minha sorte’.
Espalhe arroz cru pela casa
Espalhe arroz cru por alguns cantos da sua residência. Além de atrair dinheiro, acredita-se que a prática afasta a energia ruim de outras pessoa
Vela, sal grosso e pimenta
Use este trio para afastar o azar. Encha um pote de barro pequeno com sal grosso. Depois, enterre seis pimentas dedo-de-moça no recipiente. Acenda uma vela roxa ao lado do pote sobre um pires e reze um Pai-Nosso e uma Ave-Maria pedindo proteção.
Comigo-ninguém-pode 
Plante uma muda de comigo-ninguém-pode em um vaso de barro e posicione-o entrada da sua casa. Místicos atribuem à planta o poder de afastar as más energias.
Evite quebrar espelhos
Na dúvida, melhor confiar nos romanos, que acreditavam que quebrar espelhos conferia ao desastrado nada menos que sete anos de azar.
Comece o dia com o pé direito
Outra crença popular associada aos romanos. Na Roma Antiga, as pessoas acreditavam que os lados direito e esquerdo simbolizam o bem e o mal, respectivamente. Portanto, para evitar a má sorte, o melhor é priorizar o lado direito na hora de acordar.
Evite recepções para 13 pessoas
Para os supersticiosos, o número 13 está associado ao número de pessoas presentes na Santa Ceia, quando Jesus Cristo foi traído. Segundo esta crença, se treze estiverem à mesa, o primeiro a se levantar será o primeiro a morrer.

Bata três vezes na madeira
É um costume popular para espantar o azar. O hábito remete à madeira, material do qual foi feita a cruz em que Jesus foi crucificado. Tocar em superfícies de mandeira, portanto, é uma forma de pedir proteção divina.

Não derrube o sal
Mas é claro que acidentes acontecem. Se acontecer com você hoje, não se desespere: basta jogar um pouco de sal sobre o ombro esquerdo. O custume remete a uma lenda popular turca. Segundo este povo, o culpado de nossas desventuras é um anjo mau que vive no ombro esquerdo das pessoas para nos prejudicar. O sal é uma estratégia usada para atingir o olho do demônio e cegá-lo.
Não deixe calçados virados
Não vá arriscar a vida da sua mãe. Diz maldição diz que deixar chinelos e calçados virados é um ataque direto à longevidade materna.
Só abra guarda-chuvas ao ar livre
Místicos e ocultistas recomandam nunca abrir  guarda-chuvas em lugare fechados, pois atrai má-sorte.

Abuse dos amuletos
Olho turco, pé-de coelho, trevo de quatro folhas: não faltam símbolos para manter o azar bem longe da sua vida. Pendure em colares, pulseiras ou mesmo na entrada da sua casa.
Não derrube o sal
Mas é claro que acidentes acontecem. Se acontecer com você hoje, não se desespere: basta jogar um pouco de sal sobre o ombro esquerdo. O custume remete a uma lenda popular turca. Segundo este povo, o culpado de nossas desventuras é um anjo mau que vive no ombro esquerdo das pessoas para nos prejudicar. O sal é uma estratégia usada para atingir o olho do demônio e cegá-lo.
Não deixe calçados virados
Não vá arriscar a vida da sua mãe. Diz maldição diz que deixar chinelos e calçados virados é um ataque direto à longevidade materna.
Só abra guarda-chuvas ao ar livre
Místicos e ocultistas recomandam nunca abrir  guarda-chuvas em lugare fechados, pois atrai má-sorte.

Abuse dos amuletos
Olho turco, pé-de coelho, trevo de quatro folhas: não faltam símbolos para manter o azar bem longe da sua vida. Pendure em colares, pulseiras ou mesmo na entrada da sua casa.