Meta anuncia hoje que irá bloquear das redes sociais conteúdos pró-invasão

2015-04-10_190211

Serão excluídas do instagram, facebook  e whatsapp postagens que incitem”pessoas pegar em armas ou invadir à força o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios federais”

A Meta — empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp — anunciou nesta segunda-feira (09/1) que irá remover e bloquear de suas redes sociais conteúdo em defesa das invasões às sedes dos três Poderes da República, em Brasília, no domingo (08).

Manifestantes bolsonaristas,  insatisfeitos com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) irão responder pelo crime de golpe de estado, segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido.

Um porta-voz da Meta, informou que serão excluídas das redes sociais postagens “pedindo que as pessoas peguem em armas ou invadam à força o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios federais”.

“Também estamos classificando isso como um ato de violação, o que significa que removeremos conteúdo que apoie ou enalteça essas ações”, acrescentou o Meta.

“Estamos acompanhando a situação ativamente e continuaremos excluindo conteúdo que viole nossas políticas.”

A Meta também sinalizou antes mesmo das eleições, já vinha atuando para banir conteúdos que incentivam as pessoas a pegar em armas ou a invadir o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios públicos. A política das redes sociais geridas pelo grupo permitem que a empresa acelere a remoção do conteúdo prejudicial.

Confira o comunicado da Meta na íntegra:

“Antes mesmo das eleições, designamos o Brasil como um local temporário de alto risco e passamos a remover conteúdos que incentivam as pessoas a pegar em armas ou a invadir o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios públicos. Agora também designamos este ato como um evento violador, o que significa que removeremos conteúdos que apoiam ou exaltam essas ações. Estamos acompanhando a situação ativamente e continuaremos removendo conteúdos que violam nossas políticas.”