O risco de ter um infarto cresce nos dias posteriores a uma gripe, bronquite e pneumonia, de acordo com um estudo australiano publicado na última semana.
Os dados apontaram que o risco não aumenta logo após o surgimento dos sintomas da infecção, mas na primeira semana e que se mantém elevado durante um mês.
A pesquisa analisou 578 pacientes que sofreram um infarto como consequência do bloqueio de uma artéria coronária. 17% apresentaram sintomas de infecção respiratória durante os sete dias prévios à crise cardíaca e 21%, durante os 31 dias prévios.
Um dos autores do estudo, o doutor Thomas Buckley, destaca que “a frequência dos ataques cardíacos é mais alta no inverno”.
Para os pesquisadores, as infecções respiratórias tendem a aumentar a formação de coágulos no sangue, assim como a inflamação e as toxinas que danificam os vasos sanguíneos, o que explicaria o forte aumento do risco cardiovascular.
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