Sabe quando você faz uma refeição e não se sente saciado? Parece que a fome reaparece em questão de minutos. Porém, escolhendo os alimentos certos, você pode evitar que isso aconteça e, melhor ainda, garantir a sensação de saciedade por um tempo prolongado. Abaixo, confira quais são os alimentos que te deixam com mais fome:
Pães e massas feitos com farinha refinada
“Alimentos derivados de farinha refinada possuem alto valor glicêmico e, por isso, são digeridos mais facilmente e convertidos em açúcar, fazendo com que o corpo libere mais insulina rapidamente”, explica a nutricionista funcional Regina Moraes Teixeira.
O índice glicêmico mede o tempo que o carboidrato de um alimento demora para ser absorvido pelo intestino. Quanto mais rápida essa absorção, maior a capacidade desse alimento de gerar picos de insulina no organismo.
Bolachas recheadas, salgadinhos, chocolates…
“Isso sem falar que os níveis de sódio e gordura contidos em comidas industrializadas ultrapassam e muito o recomendável, tornando-se um agente poderoso no aumento de casos de hipertensão e obesidade”, lembra a nutricionista Daniela Jobst.
Mas não para por aí: “as comidas processadas de um modo geral, como chocolate, bolachas recheadas, bolos, snacks, também possuem um alto valor glicêmico e ativam os centros de recompensa do nosso cérebro”, alerta Regina. Essa sensação boa gerada no cérebro condiciona o organismo a sempre pedir mais por esse tipo de alimento. Portanto, melhor evitá-los!
Alimentos congelados, carnes processadas e enlatados
De forma geral, busque eliminar da dieta todos os alimentos que contenham glutamato monossódico. “Essa substância é usada na indústria como um potencializador de sabor, amplamente encontrada em alimentos congelados, carnes processadas e enlatados”, destaca Regina.
Além de não trazer saciedade para o organismo, esse elemento aumenta a pressão arterial por conter grandes quantidades de sódio. “Estudos mostram que ele pode piorar disfunções de aprendizado, além de favorecer o Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson”, conta o nutricionista Israel Adolfo.
Outras pesquisas afirmam que a substância pode gerar dependência, uma vez que se assemelha a neurotransmissores e estimula receptores específicos da língua humana. Ou seja, pode fazer você querer comer mais.
Além disso, Israel Adolfo explica que o álcool causa desidratação, sobrecarrega órgãos como rins, fígado e cérebro, afeta a força e o equilíbrio e ainda faz com que a reserva de glicogênio hepático, matéria prima da formação dos músculos, seja comprometida, levando a uma diminuição do rendimento.