São sete mulheres e 13 homens. Porto Alegre é a cidade que reúne o maior número de registros.
Nesta sexta-feira, 5, o Rio Grande do Sul registrou o número de 20 casos a de monkeypox confirmados.
O primeiro caso da doença no estado foi registrado no dia 12 de junho. Na ocasião, era o terceiro caso do país. O Brasil já registrou uma morte em razão da varíola dos macacos.
Casos confirmados por município:
- Canoas: 2
- Caxias do Sul: 2
- Esteio: 1
- Garibaldi: 1
- Igrejinha: 1
- Novo Hamburgo: 1
- Passo Fundo: 1
- Porto Alegre: 5
- São Marcos: 1
- Uruguaiana: 1
- Viamão: 3
- Residente de fora do Estado 1
Prevenção ao contágio
A nota técnica da Secretaria de Saúde ainda orienta que profissionais da saúde evitem contágio entre si. A recomendação da pasta é de que sejam implementadas medidas de prevenção e controle de infecção nas unidades de saúde.
“Os serviços de saúde devem elaborar, disponibilizar de forma escrita e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos envolvidos na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de Monkeypox”, diz o comunicado. Portanto, as unidades devem informar.
- Fluxo dos pacientes dentro do serviço de saúde
- Procedimento de colocação e retirada de equipamento de proteção individual (EPI)
- Procedimento de remoção e processamento de roupas, artigos e produtos usados na assistência
- Rotinas de limpeza e desinfecção de superfícies
- Rotinas para remoção dos resíduos
- Rotina de transporte dos pacientes
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
- Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa – pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.