O tumulto iniciou perto do meio dia do sábado, 25, durante a visita aos detentos da ala B do presídio que foi inaugurado há quatro meses. Os detentos estavam recebendo visita e exigiam melhores condições no espaço e prioridade à famílias com crianças. Segundo familiares, os agentes teriam se negado a atender às solicitações dos detentos e acabaram com o horário de visita, colocando todos para fora do presídio. O tumulto iniciou dentro com fogo nos colchões, tiros de borracha, cinco reféns (informações não confirmada pela Supepe e mas pelas famílias de detentos que se comunicavam por telefone com quem estava fora do prédio) e um saldo de 12 feridos.
Depois de cinco horas, os agentes da Seapen/Susepe controlaram a rebelião na Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves, com o auxílio do Grupo de Ações Especiais da Susepe (GAES) foi acionado, além do apoio dos Bombeiros e Brigada Militar através do BPCHOQUE de Porto Alegre e serra. O Secretário da Seapen, César Faccioli, e o superintendente da Susepe, Cesar da Veiga, estiveram no local para acompanhar o desdobramento do episódio. No final da tarde de sábado, além dos 12 feridos, os detentos receberam a informação de 17 transferências. Os detentos foram transferidos na manha de domingo, 26, para as penitenciárias de Uruguaiana (4), Pelotas (4), Bagé (3), Ijuí (3), Charqueadas (2) e Rio Grande (1).
