16% das casas no Brasil têm apenas um morador, segundo último Censo do IBGE

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Chamados domicílios unipessoais cresceram 3,7 pontos percentuais em uma década e são mais comuns entre pessoas de 30 a 59 anos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira os primeiros resultados do Censo Demográfico 2022. De acordo com o IBGE, 16% das residências no Brasil possuem apenas um morador, representando um aumento de 3,7 pontos percentuais em relação a uma década atrás. Essa tendência de domicílios unipessoais é mais pronunciada entre pessoas com idade entre 30 e 59 anos.

Esses dados revelam mudanças significativas no perfil de moradia da população brasileira, refletindo um aumento na quantidade de pessoas que vivem sozinhas. Esse fenômeno pode estar relacionado a diversos fatores, como mudanças nos padrões de casamento, envelhecimento da população e maior independência financeira dos indivíduos.

Essa tendência tem implicações sociais e econômicas, uma vez que os domicílios unipessoais podem apresentar demandas específicas em termos de infraestrutura e serviços públicos. O acompanhamento dessas transformações demográficas é fundamental para o planejamento e a implementação de políticas públicas adequadas às necessidades dessa parcela da população.

No próximo censo, espera-se que esses números continuem a evoluir, acompanhando as transformações sociais em curso. O IBGE continuará monitorando essas mudanças e fornecendo dados atualizados sobre a composição dos domicílios brasileiros.