Soluções de manejo integrado de pragas destaque no “Prêmio Futuro da Terra 2020”

2015-04-10_190211
O pesquisador Marcos Botton, da Embrapa Uva e Vinho, recebeu o prêmio, na categoria "Inovação e Tecnologias Rurais",

Integrando a programação oficial da Expointer, anualmente o Jornal do Comércio e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RS (Fapergs) promovem a tradicional cerimônia de divulgação do prêmio ‘O Futuro da Terra’, que em 2020, assim como a feira, será virtual. O pesquisador Marcos Botton, da Embrapa Uva e Vinho, irá receber esse prêmio, na categoria “Inovação e Tecnologias Rurais”, na solenidade que aconteceu às 15h30 do dia 30 de setembro.
Criado em 1997, em parceria com a Fapergs, “O Futuro da Terra” reconhece e destaca pesquisadores, agricultores e instituições que mais têm contribuído para o desenvolvimento do agronegócio e a preservação ambiental, através de práticas inovadoras e sustentáveis. Os premiados para as diferentes categorias (veja abaixo) são selecionados através do Comitê das Ciências Agrárias e de agentes do agronegócio.
Marcos Botton está entre os ganhadores na categoria Inovação e Tecnologias Rurais como resultado da sua atuação buscando e desenvolvendo estratégias para o manejo integrado de pragas da videira e das frutíferas de clima temperado (macieira, morangueiro e pessegueiro), buscando a redução do uso de agrotóxicos.
Ele é graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (1990), com mestrado (1994) e doutorado (1999) em Ciências Biológicas pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), da Universidade de São Paulo, e pós-doutorado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos (2008).
Desde 1997, ele é pesquisador da área de entomologia da Embrapa Uva e Vinho, onde também atua, desde 2018, como chefe de Transferência de Tecnologia.
Ao longo dos 24 anos de realização do prêmio “O Futuro da Terra” , esta será a quarta vez que um pesquisador da Embrapa Uva e Vinho recebe a distinção. Em 2008, o pesquisador e melhorista Umberto Camargo, que foi o articulador do Programa de Melhoramento genético de uva da Embrapa, recebeu a premiação na categoria Novas Alternativas Agrícolas. Em 2010, o pesquisador Osmar Nickel também foi agraciado na mesma categoria, como reconhecimento pelo seu trabalho na área de virologia. Já em 2017, o trabalho pioneiro e agregador na temática das Indicações Geográficas de vinhos garantiu ao pesquisador Jorge Tonietto a conquista do prêmio na Categoria Cadeias de Produção e Alternativas Agropecuárias. E agora, em 2020, o pesquisador Marcos Botton receberá na categoria Inovação e Tecnologias Rurais.