O Sindicato dos trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves, sob o comando do agricultor Cedenir Postal, está trabalhando para recuperar o poder de influência e força sa entidade.. O presidente Cedenir Postal, revelou em entrevista à Gazeta, que está finalizando um plano de gestão para os quatro anos que estará à frente do sindicato.. “A curto prazo já fizemos uma remodelagem nas salas de atendimento, internet e telefonia. Queremos formar uma equipe, dentro do planejamento estratégico, para tratar exclusivamente dos assuntos ligados à produção de uvas”, revela o sindicalista.
Postal aponta como um dos graves motivos de enfraquecimento de poder do sindicalismo, a auto-exclusão da Comisão Interestadual da Uva.
“Na comissão da uva se discute com os demais setores, desde o preço mínimo da uva, pagamento, entrega de safra e graduação. É fundamental que o nosso sindicato esteja lá defendendo os interesses dos agricultores”, enfatiza.
Fazer parte das decisões sobre peço mínimo e assuntos correlatos não é a única bandeira desta gestão. Reconquistar sócios antigos, que sairam por descontentamento é a grande prioridade. “Ficou perdido muito do sindicato como referência ferramenta de luta. O sindicato deixou ao longo dos tempos de ser a referência dos agricultores. Queremos retornar isso, de prestar bom serviço e lutar pelas questões da defesa dos agricultores”, afirma.
A equipe
O orgulho de trabalhar ao lado de Postal está estampado no rosto da equipe de trabalho, que não esconde a felicidade em estar numa gestão empenhada em lutar ao lado dos agricultores. A secretária Kelen Lerin Grando define Postal como um líder. “Aqui temos uma parceria bem boa. Cada um tem a sua função, desde que entramos fizemos mudanças importantes no sindicato. A gestão está super bem. Agora temos um líder que compartilha as coisas conosco”, comemora.
Para Salete Petroli, que trabalhou na gestão anterior, a equipe de trabalho está mais unida com o presidente. “A gestão está sendo muito boa, e sentimos muita diferença, principalmente na valorização da gente como funcionário. Antes nos sentíamos reprimidos, agora temos liberdade, com responsabilidade, e isso é bem importante numa empresa ou escritório. Eu adoro trabalhar aqui, e os agricultores precisam de uma atenção especial”, afirma.
De acordo com o engenheiro agrônomo, Alcheres Fernando Engeroff, responsável pela área de cadastros ambientais, projetos para financiamento e licença ambiental, é preciso levar mais assistência técnica aos agricultores. “Falta um pouco de assistência técnica levada a campo, mas o agricultor é ainda imitado quanto a isso. Já trabalhei com assistência técnica, e hoje percebo essa deficiência. O problema é que o agricultor está um pouco atrasado nesta questão”, diz.
