Remoção de post do facebook poderá ser questionada por usuário

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A man poses with a magnifier in front of a Facebook logo on display in this illustration taken in Sarajevo, Bosnia and Herzegovina, December 16, 2015. Facebook Inc said on Wednesday it is testing a service that will allow users of its Messenger app to hail Uber rides directly from the app, without leaving a conversation or downloading the ride-hailing app. REUTERS/Dado Ruvic TPX IMAGES OF THE DAY - RTX1Z0SS

Rede social promete que resposta sai em até 24 horas após a publicação

 

O Facebook anunciou na última terça-feira, 24, que vai permitir que usuários apelem quando posts forem retirados do ar pela rede social.
“Pela primeira vez nós estamos dando a você o direito de apelar de nossas decisões sobre posts individuais para que você possa pedir uma segunda opinião quando você acha que cometemos um erro”, afirmou Monika Bickert, vice-presidente global de gerenciamento de produto.
Além disso, a empresa liberou também quais são os parâmetros internos que balizam a decisão de tirar um conteúdo do ar ou não.

A apelação de remoções funcionará assim:
*quando fotos, vídeos ou posts forem removidos por violar algum padrão de comunidade, o usuário será notificado da exclusão;
*a partir de agora, a pessoa afetada poderá pedir uma revisão;
*as equipes do Facebook analisarão o pedido em até 24 horas;
*se concluírem que um erro ocorreu, farão o conteúdo voltar ao ar.
“Um desafio é identificar potenciais violações aos nossos padrões para que as revisemos”, diz Bickert.
“Nós usamos inteligência artificial e reportes de pessoas para identificar posts, imagens e outros conteúdos que podem violar padrões de comunidade.”
Segundo a executiva, são 7,5 mil profissionais destinados a revisar pedidos de remoções, que trabalham em 11 escritórios e recebem solicitações em 40 idiomas.
Com relação a postagens de imagens com nudez, o Facebook disse que suas políticas ficaram mais flexíveis com o passar do tempo. “Por exemplo, embora restrinjamos algumas imagens dos seios femininos que incluam o mamilo, permitimos outras imagens, incluindo as que mostram atos de protesto, mulheres engajadas ativamente na causa da amamentação e fotos de cicatrizes pós-mastectomia. Também permitimos fotos de pinturas, esculturas e outras obras de arte que retratem figuras nuas”, afirma o documento publicado pelo Facebook sobre conteúdo questionável, que aborda também “discurso de ódio”, “violência gráfica” e conteúdo “cruel e insensível”.