Você já observou o elefante no circo? Uma corrente aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no chão. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. Parece óbvio que se ele quisesse seria capaz de derrubar o circo inteiro com sua própria força. Sabe-se que um elefante adulto tem força para enfrentar quase 300 homens.
Poderia com quase nenhum esforço arrancar a corrente e fugir. E por que o elefante não foge? O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca quando ainda era muito pequeno. O pequeno recém-nascido puxou, forçou, tentando se soltar. Apesar de todo o esforço, não pôde sair. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino e parou de tentar.
Então, o elefante mesmo agora sendo enorme e muito forte, não se solta porque acredita que não pode. E você, há quanto tempo atrás definiu o que você poderia e não poderia fazer? As pessoas fazem suas escolhas e definem suas crenças de o que são capazes de fazer, quem são ou o que podem ter quando ainda são pequenas.
O que acontece, é que essas escolhas as controlam. É o mesmo que acontece com o elefante de circo. Quando pequeno não tem forças para se libertar, o tempo passa e o elefante não percebe que mudou. Depois que o elefante definiu que era aquilo, e que era incapaz de se libertar, nunca mais tentou fazer diferente.
Muitas vezes pensamos como o elefante: “É assim que eu sou, é assim que funciona a minha vida, foi sempre assim.” Pense em qualquer área que você tem uma limitação na sua vida e se pergunte quando decidiu aceitar isso, ou pensar que você é aquilo.
As nossas crenças limitantes são barreiras que dificultam colocar em prática os nossos sonhos e objetivos, onde agimos de acordo com aquilo que definimos que somos. Se você se define como uma pessoa tímida, você provavelmente não agirá de forma espontânea e extrovertida, pois você acredita que não é assim, por mais que muitas vezes tenha vontade de agir com espontaneidade.
Podemos perceber a força de uma crença através de um notável estudo sobre efeito placebo que foi realizado com um grupo de pacientes com úlceras. Estavam divididos em dois grupos. Foi dito para um dos grupos que receberiam uma nova droga que, certamente, produziria um grande alívio. Para o segundo grupo, foi dito que receberiam uma droga experimental, onde se sabia pouco sobre os efeitos.
O que aconteceu? Sessenta por cento das do primeiro grupo tiveram alívio significativo. Somente vinte cinco por cento das do segundo grupo, sentiram alívio com o remédio. Em todos os casos os pacientes receberam um remédio sem nenhuma propriedade medicinal. A única diferença estava no que acreditaram.
Para o elefante, não é diferente, ele acredita que não é capaz. E o que poderia fazer o elefante adulto se libertar? Talvez um incêndio no circo. O medo do fogo faria com que o elefante quebrasse a corrente e fugisse. Para nós, o medo do fogo seria acontecer algo muito grave, que nos obrigasse a sair da nossa zona de conforto, como o fim de um relacionamento, perder o emprego, falir, uma doença grave…
O desespero nos faz agir! Porém, muitas vezes, até que o incêndio ocorra, perdemos muitos anos da nossa vida, acorrentados em crenças que nos limitam e impedem de crescer. Lembre-se: Se você disser que pode fazer alguma coisa ou disser que não pode, você está certo. É nossa crença que determina quanto do nosso potencial seremos capazes de liberar.
Dentro de você, há um poder sem limites e uma força mais poderosa e maior que a do elefante. Rompa as correntes das crenças que o limitam e esteja preparado para brilhar e ser o vencedor que você certamente nasceu para ser!
Qual é a sua limitação?
