Procon compara preços de material escolar

2015-04-10_190211

Órgão consultou pelo menos 11 livrarias da cidade, levando em consideração o valor de cada estabelecimento, independente da marca do produto

A venda de material escolar ganha impulso entre os meses de janeiro e março, e com o objetivo de auxiliar os pais com relação aos preços, o Procon de Bento Gonçalves fez uma pesquisa relacionando 30 itens básicos solicitados pelas escolas. Foram consultadas pelo menos, 11 livrarias da cidade. A pesquisa leva em consideração o menor valor disponível em cada estabelecimento, independente da marca do produto.
Entre os itens relacionados, os que apresentam maior variação são: Caderno pequeno brochura (com preços de R$ 2,10 até R$ 15,90), caderno univ. (com preços de R$ 11,90 até R$ 20), caderno desenho espiral (com preços de R$ 2,50 até 15,90), pasta poliondas (com preços de R$ 2,50 até 22,90), lápis de cor (com preços de R$ 2,12 até 8,90). 10×1 Capa Dura Espiral (com preços de R$ 4,99 até R$ 16,05), canetinha 12 unidades (com preços de R$ 3,99 até R$ 13,25) e lápis de cor que pode variar R$ 3,99 até R$ 17,45.

Confira a lista
De acordo com orientações do coordenador interino do Procon, Thiago Duarte dos Santos, antes de sair às compras, os pais precisam sempre verificar quais itens restaram do período letivo anterior, avaliando a possibilidade de reaproveitá-los, além de comparar preços.
“O consumidor deve fazer pesquisa de preços e comparar os valores em diferentes estabelecimentos, bem como verificar as condições de pagamento e de desconto oferecidas. – Deve-se evitar a compra de produtos com personagens, logotipos e acessórios licenciados. Comparados com outros produtos de mesma qualidade, os preços deste se mostram mais caros”, explica.
Ainda de acordo com Santos, os pais precisam conversar com os filhos sobre o material a ser comprado, evitando cair na tentação das publicidades.
“A publicidade exerce grande influência sobre crianças e adolescentes. Com uma boa conversa prévia, os pais podem levar os filhos junto para comprar os materiais, e transformar este momento em uma oportunidade de educação financeira, ensinando para eles a importância de economizar”, afirma.
Reunir-se com outros pais pode ser uma boa oportunidade para conseguir maiores descontos. Estes podem também verificar a troca de livros usados por novos, ou ainda restaurar livros já usados, mas que continuam sendo utilizados pela escola.

O que diz a lei
O governo federal proibiu os estabelecimentos de ensino de incluir na lista de materiais escolares itens de uso coletivo (Lei Nº 12.886, de 27 de novembro de 2013). Pincel para quadro branco, toner, álcool, copos descartáveis e material de limpeza, são exemplos de materiais de uso coletivo. Os pais devem ficar atentos a esses produtos, e sempre conferir as listas.
As escolas são obrigadas a fornecerem a lista de materiais escolares para que os pais dos alunos possam pesquisar preços e escolher o fornecedor que preferir, porém a instituição de ensino não pode exigir marca de produtos e estabelecimentos comerciais para compra do material escolar, devendo ser livre a escolha do consumidor.