Os 57 milhões e seus desafios

2015-04-10_190211

Colunista: Amin Rechene Junior – Advogado especialista em direito e processo do trabalho e coach de empresas

Nosso país tem sofrido bastante não só com a pandemia do vírus chinês, mas com várias consequências oriundas ainda dos resultados da eleições de 2018.

Historicamente, é a primeira vez que o Brasil, cercado de países governados ou com fortes influências ideológicas socialistas, elege um presidente de direita e conservador. Não raras vezes, o Presidente Jair Bolsonaro, apoiado por líderes cristãos, pede oração pelo pais. Assim foi segunda-feira, dia 29 de março, o chefe de Estado conclamou o povo a pedir a Deus pela nação.
Além do fato dos dois últimos presidentes eleitos terem formação política voltada completamente aos movimentos totalitários. Tais impulsionaram a agenda da esquerda no país.

Nem precisaria relatar aqui os efeitos nefastos gerados, tanto aos nossos países vizinhos, quanto ao próprio Brasil, com a política implementada nos anos passados. O Brasil se tornou um dos últimos países em quase todos os rankings internacionais. A corrupção foi vista como nunca e nossa credibilidade perante outras nações, foi à mingua.

O financiamento bilionário que governos passados do PT fizeram a países socialistas e as suas ditaduras, comprovam o intento de implementação de uma agenda global das ideologias progressistas. E infelizmente, apesar de, como nação, termos entendido a necessidade de mudar o trajeto que estávamos indo, a tal construção da esquerda foi tamanha, que temos visto que não se trata de uma tarefa fácil. Longe disso. Mesmo elegendo um presidente de direita e conservador, esquecemos que as instituições tanto públicas, quanto privadas foram ao longo dos anos aparelhadas. Sem falar, na educação em nossas escolas e universidade, as quais foram devastadas com ideologias marxistas e progressistas.

Essa é uma rasa análise do nosso desafio como nação. É necessário orarmos sim como povo de maioria cristã. Porém, não podemos ignorar a necessidade de agirmos em direção ao preparo intelectual e estratégico para ocuparmos os lugares de influência da sociedade. Porque, mesmo que ensinemos em casa valores morais, as escolas e bancos de faculdade bombardeiam nossos filhos com ideias de Antonio Gramisci – filósofo marxista difusor da teoria de atacar intelectualmente os pilares da civilização ocidental: o ideal judaico-cristão, a filosofia grega e o direito romano.

Diante de décadas dessa “construção”, me parece que nosso desafio no enfretamento das bandeiras progressistas, se torna urgente, porém, não pode ser menos estratégico, paciente e contínuo.
Essa resistência se torna ainda mais evidenciada, quando vemos instituições oficiais como o STF agindo de todas as formas, para manter o status quo, agindo contra a lei, a constituição e a vontade popular. Cometendo arbitrariedades nunca vistas na história da corte. Incoerências sem precedentes, as quais tornaram o Supremo, como um símbolo oficializado dessa resistência.

Não menos importante, são as emissoras de TV e alguns jornais tradicionais que falam falsas narrativas com único intuito de atacar e derrubar o Presidente da República, o qual, cortou verbas publicitárias em bilhões, bem como, financiamentos com a lei Rouanet. O que vemos é apenas o interesse egoísta, sem compromisso com a verdade ou com seus consumidores. Pouco importa a reconstrução de valores ou mesmo do país que ia em direção ao abismo.

Além da saúde pública e economia, o Brasil enfrenta o maior de seus desafios, que é construir uma nação conservadora, em meio à luta com aqueles que negam a vontade de mais de 57 milhões.