Número de incêndios em Bento em 2016 é 22% maior que em 2015

2015-04-10_190211
Incêndio na cidade

Os bombeiros da cidade de Bento Gonçalves, registraram em 2016 um total de incêndios maior do que no ano retrasado: enquanto no ano passado 173 ocorrências desta espécie aconteceram, em 2015 foram 142 atendimentos a queimadas.
Para o comandante da segunda companhia de combate a incêndio da região, Major Sandro Carlos Gonçalves da Silva, “não temos como informar o motivo das queimadas, afinal este dado é investigado pela perícia”. Segundo ele, “os números de incêndios em casas, apartamentos e empresas manteve-se na média dos anos anteriores, porém, o que tem nos chamado bastante atenção é o aumento significativo de registros de fogo de outros gêneros”.
Quanto ao registro de ligações a corporação, Silva foi claro ao corroborar: “A média de ligações é de cerca de 50 por dias. Por aí, recebemos todo o tipo de solicitação, desde orientações quanto a proliferação de insetos quanto para atendimentos em acidentes e até mesmo trotes, por exemplo. Destas, no último ano, 563 foram sobre alertas de incêndios, tanto atendidos quanto encerrados ou não confirmados. Diariamente, foram 1,8 ligações por dia no ano passado”.
“A ação de atendimento ao incêndio ocorre prontamente”, revela Silva. “Ao atendermos ao telefone, alertamos aos profissionais para que fiquem apostos. Após uma confirmação da existência do incêndio em questão, saímos o mais rápido possível do corpo de bombeiros para que possamos chegar o quanto antes no local onde o foco do fogo está se espalhando”. Para Silva, não há como calcular o tempo de atendimento de cada uma das ocorrências registradas: “Não existe uma forma de saber, antes de ir até o local, qual vai ser o tempo de chegada e de resgate da nossa ação, afinal de contas, situações como horário, quilometragem e principalmente fluxo de carros nas vias são fatores que tornam impossível visualizar a quantidade de minutos que se leva para realizar um salvamento ou para apaziguar um incêndio, por exemplo”.
Para que ocorram cada vez menos incêndios em casas, Silva é enfático em dizer: “Evitar improvisações é um grande passo para que não haja fogo. Existem algumas pessoas que tentam fazer manutenções elétricas sem ter o conhecimento apropriado, em equipamentos como aquecedores. Além disso, recomendamos que a pessoa tome os devidos cuidados com equipamentos de fogo, tais como fogões e lareiras”.
“Ao ver um princípio de incêndio recomendamos que além de contatar diretamente os bombeiros pelo número 193, que as pessoas saiam de onde o foco começou e, que se for o caso, não se volte para dentro do local para buscar itens pessoais. A vida vale mais do que um eletrônico, ou que um item que pode ser comprado depois”, comenta Silva.
Por último, houve uma explanação do número de mortos registrados na cidade por incêndios: “infelizmente, em alguns casos não conseguimos salvar as pessoas. No último ano, houve um caso de morte na cidade. Em 2015, nada foi registrado nesta espécie, e em 2014, foram três casos de óbitos nesta esfera”.
Em um comparativo, os números, apontam que houve uma diminuição representativa nas queimadas a domicílios, e uma alta preocupante de incêndios em outras questões, como em campos ou automóveis. Se tratando de empresas, houve um aumento que ficou na média: