Ivo Vailatti volta a comandar sindicato com meta de resistência contra reformas

Com um percentual que chegou a 88,5% dos votos, Ivo Vailatti foi eleito presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sitracom BG). O sindicalista que vai liderar a entidade no período de 2018 a 2022 tem como meta manter as conquistas obtidas pelos trabalhadores até hoje e ainda consolidar cada vez mais o Sitracom BG como um instrumento de luta e resistência contra as reformas trabalhista e Previdenciária do governo de Michel Temer.
“Diante da situação em que se encontra o País, com gente que visa unicamente acabar com o trabalhador, temos que manter um estado de luta constante pela manutenção de tudo o que conquistamos”, analisou o presidente eleito que substituirá o atual, Itajiba Soares Lopes. Para Vailatti é inadmissível que estas pessoas que tem como único objetivo explorar o trabalhador tenham o poder para acabar com tudo o que foi conquistado. “Precisamos estar unidos para manter o foco na luta contra as arbitrariedades que estão sendo impostas ou correremos o risco de voltar aos tempos da barbárie”, alertou.
Num momento político, segundo ele, em que o capital vem sendo cada vez mais valorizado pelo governo em detrimento do trabalho, o novo presidente quer manter uma forte resistência na luta contra as reformas trabalhista e previdenciária impostas por um governo sem nenhuma legitimidade. “É por isso que temos uma diretoria baseada na experiência e na juventude. É dessa maneira que vamos à luta, com muita dedicação e vontade para garantir a dignidade e a cidadania dos trabalhadores”, argumentou.
O atual presidente, Itajiba Soares Lopes, destacou a importância do processo eleitoral que agora conduz Vailatti a presidência do Sitracom BG. “O processo de renovação da diretoria é democrático e ocorre conforme a vontade dos associados. O percentual de aprovação comprova a qualidade dos trabalhos dessa entidade e mostra que estamos no caminho certo que é a defesa dos interesses dos trabalhadores”, concluiu.