Iniciou nesta segunda-feira o programa gratuito de castração

2015-04-10_190211

A verba de R$ 120 mil para as castrações foi aprovada através da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO)

Nesta segunda-feira começou o programa gratuito de castração de cães e gatos. A expectativa é que em média 100 cirurgias (tanto em fêmeas, quanto em machos) sejam realizadas por mês, por meio da Vigilância Ambiental, em parceria com uma clínica veterinária do município.
Nesta etapa, serão atendidas as inscrições realizadas em agosto de 2016, conforme ordem de cadastro.
O número de vagas é limitado, por isso os proprietários que tem condições de deixar seus animais presos, sem contato com outros animais, não devem procurar o serviço público de castração — orienta a médica veterinária Analiz Zattera, do setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde.
A verba de R$ 120 mil para as castrações foi aprovada através da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO).
As novas inscrições para os procedimentos serão feitas somente no próximo mês de agosto. As cirurgias são realizadas em animais a partir dos seis meses.

A importância da castração
Muitas raças devem ser alimentadas com rações específicas após a cirurgia: “A ração light não é pra emagrecer, é pra prevenir que o animal engorde”, disse o veterinário Roberto Teixeira.
Em relação às fêmeas, ele contou quais os principais problemas que surgem, caso o dono opte por não castrar.
“Ela pode desenvolver infecção uterina e tumores de mama, hormônios dependentes, que dependem desses hormônios ovarianos. Quando a gente castra a gente retira esse ovário, e para de produzir esse hormônio que a estimularia a desenvolver tumores de mama”, contou.
Os machos podem desenvolver a hiperplasia de próstata, tumores de próstata, distúrbios de comportamento como agressividade e micção fora do lugar. “Quando a gente castra o animal, retira esses testículos, essa testosterona para de ser produzida e ele para de marcar território”, destacou o profissional.

E atenção:
O Conselho Federal de Veterinária proibiu a amputação estética da cauda e da orelha dos cães. O veterinário que fizer isso pode sofrer uma advertência ou até mesmo ter o diploma cassado.
Segundo o Conselho, o corte da cauda pode levar o animal a desenvolver infecções na coluna e a retirada da ponta das orelhas pode fazer o bichinho perder completamente essa parte do corpo. Essa amputação só será permitida em caso de doenças graves, como câncer, por exemplo. Porque aí já não é uma questão de estética.