Estudo revela que pessoas altruístas são mais propensas a sofrerem com depressão

2015-04-10_190211
Pesquisa aponta o lado ruim do altruísmo

Na pesquisa foi constatado ainda que pessoas consideradas individualistas sofrem menos com doenças ligadas ao emocional

Qual é o seu nível de preocupação com as pessoas que estão à sua volta? Um estudo comandado pelo pesquisador japonês Masahiko Haruno, do Instituto de Ciências do Cérebro da Universidade de Tamagawa, revela que pessoas altruístas têm grandes chances de desenvolverem a depressão. Na pesquisa foi constatado ainda que pessoas consideradas individualistas sofrem menos com doenças ligadas ao emocional.
Em sua pesquisa, observou que, em simulações, a amídala de todo mundo fica mais ativa quando via alguém receber mais dinheiro que eles, uma reação relacionada ao estresse.
A diferença acontece quando a pessoa recebe mais dinheiro que os outros. Enquanto nos participantes considerados mais individualistas a amídala ficou quietinha, nos pró-sociais ela foi igualmente ativada. É o sentimento de culpa brotando no cérebro.
O grupo de Masahiko Haruno não parou por aí. Em outro estudo, mais recente, mostrou que essa preocupação toda, apesar de ser bom para o mundo, pode ser ruim para você.
Utilizando equipamentos mais modernos, de imagem por ressonância magnética funcional, voltaram a analisar os cérebros pró-sociais e individualistas.
Na amídala a diferença de ativação observada foi a mesma. Mas dessa vez, observaram reações diversas também no hipocampo, outra região primitiva do cérebro ligada à resposta automática ao estresse.
Os pesquisadores, então, quiseram saber se essa culpa, esse estresse, estão ligados à depressão, por meio de um questionário chamado Escala de Depressão de Beck.
Descobriram que as pessoas que tem um padrão de atividade cerebral mais ligados à uma atitude pró-social tem mais chances de ser diagnosticado com depressão.
Os psiquiatras já sabiam da ligação entre certas características de personalidade, como empatia extrema e propensão à sentir culpa, á depressão clínica. O estudo mostra que essa sensibilidade habita as estruturas mais primitivas e automáticas partes do cérebro.
Mas se você não consegue passar incólume nem diante a um inseto machucado, ainda é cedo para perder as esperanças. Uma outra parte do cérebro, o córtex pré-frontal, pode te ajudar a lidar com esses sentimentos ruins.
Os pesquisadores afirmam no estudo que treinar essa região do cérebro te ajuda a controlar os sentimentos que levam à depressão. Para quem tiver muita dificuldade a recomendação é procurar psicoterapeutas. Apesar de ser um processo difícil, não vão faltar outros pró-sociais para te ajudar a segurar essa barra que é gostar do próximo.

Dicas para combater a ansiedade e parar de se preocupar
Se preocupar não é o mesmo que se importar. As duas coisas podem ser parecidas, mas, quando se analisa com maior atenção, percebe-se que são bem diferentes. Se importar com algo ou alguém implica consideração, interesse, cuidado e importância. Se preocupar é tornar-se apreensivo, ansioso, inquieto, ou seja, se estressar. Impor o limite para que um não se transforme no outro é essencial para que você tenha qualidade de vida.

A lista de tarefas
É claro que você tem muitas coisas para fazer. Atualmente vivemos a sensação de que cada hora do dia precisa produzir algo, um resultado, efeito e diferença. A ideia de desperdício permeia cada segundo que se passa acordado. Entretanto, essa mentalidade é muito nociva para sua saúde e bem-estar emocional. Desprender-se dela não significa que você deve deixar de fazer suas tarefas, mas sim mudar a maneira como as enxerga.

Depender dos outros
Quando um problema aparece em sua vida, qual é sua primeira reação? Chorar, se desesperar e procurar ajuda? Depender dos outros para resolver os menores impasses de sua vivência é uma das coisas mais desgastantes, não apenas para você mesmo, mas também para aqueles ao seu redor. Criar independência é essencial para que você tome suas próprias decisões e não acabe frustrado com um futuro que não gostaria de viver.

Envelhecer
A ideia de ser jovem para sempre está em cada capa de revista e conteúdo publicitário que você consiga imaginar. A pressão que a sociedade faz para que as pessoas, especialmente as mulheres, estejam sempre com a melhor aparência possível é enorme e enlouquecedora. Até mesmo a palavra “ruga” carrega em si algo ruim, maléfico, que precisa ser combatido ao máximo como se fosse contagioso.
Essas linhas finas, no entanto, são conquistas que devem ser orgulhosamente carregadas, estejam elas ao redor dos olhos, dos lábios ou nas mãos. Você trabalhou, se sacrificou, sofreu e viveu muito para que cada uma pudesse ser representada em seu corpo. A principal dica é que você pare de se preocupar em agradar aos outros com uma aparência impossível de ser alcançada, que só é atingida com programas de edição de imagem e procedimentos cirúrgicos desnecessários.

Os objetos à sua volta
Muitas pessoas são extremamente apegadas aos objetos que as cercam, e tornam-se dependentes das conquistas materiais para serem felizes. Elas gastam mais tempo pensando em móveis, casas, roupas, aparelhos eletrônicos e bolsas caras do que nas marcas que deixam no coração das pessoas amadas a sua volta.

Seus erros
A diferença entre se preocupar e se importar com seus erros é muito importante e deve estar bem clara em sua mente, especialmente quando você cometer falhas com consequências mais sérias. A preocupação passa depois que o erro é amenizado e não faz muita diferença para seu futuro. Se importar com suas falhas, por outro lado, faz com que você invista todo esforço possível para aprender com esses erros e evitá-los ao máximo posteriormente.

O passado
Coisas horríveis e injustas podem ter acontecido com você no passado, mas se preocupar com elas não vai mudar a história de sua vida. Se você vive o presente concentrado naquilo que já aconteceu como poderá aproveitar as oportunidades do agora? Para mudar o que quer que tenha acontecido é necessário, antes de tudo, perdoar as pessoas e a si mesmo, e seguir em frente, sem olhar para trás. A amargura é uma das cadeias mais terríveis que se pode experimentar, especialmente porque quem está nesse estado escolheu ficar assim.

Experimente controlar a respiração
Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Ao inspirar deixar o abdome expandir-se, ou seja, estufar a barriga e não o peito. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. Além disso, quando você estiver em um ambiente silencioso e com possibilidade de ficar deitado, use uma técnica de relaxamento. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor.

Evite pensamentos negativos
Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos. Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter.

Mantenha foco de atenção no presente
Quando sua mente está dedicada integralmente ao momento atual você tem total capacidade de análise, julgamento e ação, portanto esta é uma boa forma de controlar a ansiedade. Quando a mente passeia aleatoriamente entre passado e futuro sem direcionamento para um planejamento você pode se perder nas ideias e a ansiedade pode iniciar ou piorar.