Época é propícia para o surgimento de cupins, mas os prejuízos podem ser evitados

2015-04-10_190211

Por conta do tempo quente, o aparecimento de pragas urbanas, em especial a do cupim é mais comum. É nessa temporada do ano que o problema costuma bater na porta das casas dos brasileiros. O indesejável bicho aparece em forma de pequenos resíduos, manchas e grânulos de madeira, vistos em guarda-roupas embutidos, portas, telhados, dentre outros.
A infestação pode ser explicada pelo fato de que, em tempos de alta temperatura, pequenos insetos voadores, popularmente conhecidos como aleluias (siriris), entram nas residências em busca de locais úmidos como abrigo e de celulose como fonte de alimentação. O tipos mais comuns de cupins são os de madeira seca, que se instalam em peças de madeira com baixa umidade, como móveis, portas, batentes e rodapé, e os subterrâneos, que preferem ambientes mais escuros e úmidos, como decks e outros locais. Ambos deixam sinais que podem ser identificados pelos moradores, como fezes granuladas – no caso dos de madeira seca – e rastros de terra e mancha – relacionados aos subterrâneos.
Por se tratar de uma praga silenciosa, o cupim pode oferecer riscos de desabamento e prejuízos financeiros, se o mal não for detectado com antecedência. A forma mais prática de combater o cupim se dá pelo monitoramento de frestas, rachaduras e manchas. Em casos de suspeitas de infestação, a recomendação é não usar inseticida, e sim chamar um especialista identificar a melhor solução.
A limpeza das áreas afetadas com o uso de materiais comuns costuma ser a primeira atitude do morador para combater o cupim, mas esta atitude apenas desloca a colônia para outra área. O combate da praga deve ser feito com o apoio de uma empresa especializada. Não existem estudos que apontem riscos de saúde à população gerados pelo cupim (inseto) em si, mas o uso incorreto de inseticidas e outros produtos podem causar mal estar ao morador. Portanto, a ajuda técnica é sempre a melhor solução.