A técnica foi inventada para localizar anomalias na próstata em apenas vinte minutos.
Em recente estudo, pesquisadores do Instituto Coreano de Ciência e Tecnologia (KIST) foram a prova viva disso. Na prática, os pacientes com câncer de próstata precisam se submeter a uma biópsia invasiva que inclusive chega a resultar em sangramento e dor. No entanto, a equipe de pesquisa almeja resolver essa questão, e por isso desenvolveu essa nova técnica, introduzindo um método de análise de inteligência artificial para um biossensor ultrassensível baseado em sinais elétricos.
Logo, por ser um método não invasivo, esse teste de diagnóstico que utiliza urina é conveniente para os pacientes e não precisa de biópsia invasiva, diagnosticando assim o câncer sem efeitos colaterais. Só que existe um índice biológico relacionado ao câncer que se chama “Fator de câncer”, que pode medir e avaliar a reatividade do medicamento para um processo biológico normal. E na urina, a concentração desses fatores é baixa. Por isso, os pesquisadores têm investido em um biossensor à base de urina para classificar grupos de risco, em vez de proporcionar um diagnóstico preciso.
Os cientistas ainda desenvolveram um sistema de sensor semicondutor ultrassensível capaz de medir simultaneamente traços de quatro fatores selecionados de câncer na urina para o diagnóstico de câncer de próstata, e treinaram uma inteligência artificial com informações obtidas a partir do sensor desenvolvido. O algoritmo foi usado para identificar aqueles com câncer de próstata, analisando padrões complexos dos sinais detectados. O diagnóstico de câncer de próstata, utilizando a análise de IA, detectou com sucesso 76 amostras urinárias.
Fonte: Canaltech