Grupo pressiona o governo contra o parcelamento do salário e reforma da previdência
A greve na rede estadual de ensino foi suspensa. A definição partiu de uma assembleia realizada em Porto Alegre nesta sexta-feira, dia 31. O retorno às salas de aula deve iniciar na próxima quarta-feira, dia 5. Nesta terça-feira, a categoria se reúne em Porto Alegre para acompanhar a situação sobre a entrada dos pacotes do governo do estado para retirada dos direitos dos servidores públicos (licença premium e triênios).
A diretora do 12º Núcleo do Cpers, Juçara Borges, diz que o movimento realizado pelos professores está surtindo efeito contra as ações do governo. “No dia 28 de abril vai acontecer uma paralização a nível nacional, e continuamos a pressionar o governo”, afirma. Juçara acredita que as paralizações e protestos da categoria está surtindo efeito.
“Na última terça feira o governo não teva o coro suficiente de deputados para colocar em votação na assembléia. Posso dizer que estamos conseguindo barrar para a votação”, acredita.
A paralisação de atividades iniciou no dia 15 de março. Entre as posições está a contrariedade às reformas da previdência, trabalhista e do ensino médio e ao parcelamento de salários. A busca também é pelo o pagamento integral do 13º salário e a manutenção do IPE e de direitos dos trabalhadores.
A categoria está atenta a projetos como a retirada de obrigatoriedade do pagamento do servidor público no último dia do mês e do pagamento do 13º salário no dia 20 de dezembro. É o que afirma a diretora do 12º núcleo do Cpers, com sede em Bento Gonçalves, Juçara Borges.