Corsan vai captar água do rio das Antas e promete tratamento de esgoto a partir de 2018

2015-04-10_190211

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) apresentou na última semana o projeto que visa captar água do rio das Antas e, com isso, aumentar o abastecimento nos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa e Farroupilha.
Depois de quatro audiências públicas, ficou definida a captação, adutoras de água bruta e tratatada e a construção de uma Estação de Tratamento de Água em Bento, com capacidade de 1 mil litros por segundo, no valor de R$ 166 milhões.
O financiamento dever ser via Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As obras para a captação na bacia do Rio das Antas devem ser executadas entre 2018 e 2022, segundo a Assessoria de Imprensa.
Sobre impacto ambiental e realocação de moradores próximos ao local, a Assessoria garante que a “Corsan buscará minimizar todos os impactos decorrentes da obra, e não haverá necessidade de realocação de moradores nos locais das intervenções”.
Questionada sobre o mapa de localização da captação, a companhia explica que “o projeto está em desenvolvimento, por isso não há ainda um mapa. Porém já está definido que a área da captação será de cerca de 5.000 m²”.

Estação de Tratamento de Esgoto se arrasta por seis anos
Depois de anos de espera, entraves relacionados à burocracias de processos licitatórios e falência de empresa vencedora, a Companhia Rio Grandense de Saneamento (Corsan) publicou em julho o novo edital para a construção da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Barracão.
Atualmente, de acordo com a assessoria, o processo licitatório (que visa à contratação de empresa que forneça, construa, instale, opere, monitore e preste treinamento operacional de uma estação de tratamento pré-fabricada para esgoto sanitário a ser implantada em Bento Gonçalves) está em andamento e encontra-se em fase de julgamento, sendo que nesta etapa estão sendo analisados os recursos impetrados pelas empresas licitantes.
Com plano inicial de início em 2011, Bento Gonçalves continua sem um metro cúbico de esgoto tratado. A obra até começou naquele ano, mas foi interrompida em 2012 com a possibilidade da existência de um sítio arqueológico no local. As obras foram retomadas em 2014, mas novamente interrompidas em 2015, por problemas de nivelamento. Em 2016, a construtora e a Corsan quebraram o contrato.