Como identificar a dificuldade de aprendizagem em seu filho e como ajudá-lo

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Durante os anos de estudo, a criança acaba tendo mais facilidade com algumas matérias e menos em outras. Cada uma tem um tempo de desenvolvimento. Porém, ela pode apresentar mais problemas de entendimento do que a maioria dos alunos e notas bem abaixo do esperado, ou seja, um perfil de assimilação diferente do que é esperado para sua idade. Veja como identificar a dificuldade de aprendizagem e como ajudar o seu filho. Continue a leitura. Criado na década de 1960 pelo psicólogo educacional Samuel Kirk, o termo “dificuldade de aprendizagem” resume um problema que pode ter origem cognitiva ou psicológica. Kirk referia-se, principalmente, a crianças com desordem na fala, leitura, linguagem e orientação espacial e que tinham sua interação social prejudicada por esses problemas. Acompanhe este artigo e veja nossas 6 dicas para lidar com a dificuldade de aprendizagem:

Reconheça as dificuldades da criança
A dificuldade de aprendizagem pode acontecer com qualquer criança. Portanto, é importante respeitar as limitações que seu filho demonstrar e manter o olhar atento ao desenvolvimento escolar.
Aproxime-se dos professores e gestores escolares, converse e compartilhe informações sobre o comportamento de seu filho ao fazer tarefa ou estudar em casa. Esse diálogo é fundamental para encontrar o melhor método de aprendizagem para seu filho.

Evite brigar
Brigar com seu filho por causa do problema vai fazer com que ele se sinta inseguro, tenha medo de se abrir e fique apavorado só de pensar em escola. Com isso, seu desempenho tende a piorar.
A dificuldade de aprendizagem é uma disfunção que não tem a ver com preguiça ou má vontade do aluno ― da mesma forma, nem toda falta de motivação em certas atividades significa um problema de aprendizagem. Seja compreensivo, demonstre apoio e procure por alternativas para auxiliá-lo nesse processo.

Busque apoio psicológico
Um psicólogo infantil ou um psicopedagogo pode ajudar a lidar com as dificuldades do seu filho. Conversando com a criança, os responsáveis e a escola, o profissional poderá identificar se a origem do problema tem um fundo emocional ou cognitivo, avaliar qual a melhor forma de lidar com a dificuldade de aprendizagem e sugerir atividades que possam auxiliá-la. Além disso, pode orientar sobre a melhor abordagem pedagógica para a criança.

Converse com os professores
A escola deve ser aliada do aluno. O professor é a pessoa ideal para identificar esse tipo de problema, já que é um profissional capacitado para perceber se o aluno tem dificuldades que merecem uma atenção especial. Além disso, ele está em contato direto com a criança por muitas horas. Converse com os docentes e o coordenador pedagógico e pergunte se eles notaram algum problema de escrita, raciocínio lógico, concentração ou leitura. A instituição pode também indicar algum reforço educativo que seja válido para o aluno.

Tenha interesse pelo que a criança estuda
Desperte o conhecimento da criança interessando-se pelo que ela está aprendendo e, nos momentos de lazer, proporcione vivências relacionadas ao que está sendo trabalhado na escola. Se o assunto for a descoberta do Brasil, por exemplo, mostre filmes relacionados, livros e pinturas que retratem esse momento. Além de reforçar o aprendizado, é uma forma de motivá-la a se interessar mais sobre o tema e buscar conhecimento.

Procure uma nova escola, se for o caso
Cada instituição tem um modelo de ensino e nem sempre uma metodologia pedagógica trará o mesmo resultado para o desenvolvimento de todos os estudantes. Se você já tiver conversado com os professores e perceber que seu filho não está avançando, pode ser esse o caso. Procure por uma escola que trabalhe com criatividade, inteligência socioemocional e diversidade, além dos conteúdos cognitivos. Os profissionais poderão lidar melhor com as dificuldades da criança, encorajá-la nos estudos, criar diversas atividades lúdicas para ensiná-la e integrá-la aos outros alunos, preocupando-se com a formação integral do aluno.

Dificuldades de aprendizagem podem ter fundo biológico ou psicológico, portanto vão além da vontade da criança de estudar. Por meio de uma conversa com um psicólogo ou psicopedagogo, você vai descobrir qual a possível origem do problema. O melhor a fazer é apoiar o seu filho e colocá-lo em contato com métodos que possam desenvolver seu raciocínio. Com isso, ele começa a ter autoconfiança e mais disposição para as aulas.

Como saber se o seu filho realmente precisa de um reforço escolar

Existe sempre uma necessidade recorrente em todo e qualquer indivíduo que é de desenvolver novas competências e aprendizados, isso é algo da nossa natureza. Mas como você já sabe ninguém nasce sabendo tudo, em todas as áreas, e se falando de ambiente escolar, geralmente nenhum aluno é excelente em todas as disciplinas e nem mesmo possui altas habilidade em todos os assuntos. Sim, existem alguns “gênios”, mas esses casos são mais pontuais! Por conta disso, os pais precisam ficar atentos às mensagens que seus filhos lhe passam a cerca da necessidade ou não de acompanhamento mais específico em algumas matérias.

Quando o aluno se sai mal na escola
Nem sempre o problema é com o aprendizado, visto que uma pessoa não processa informações somente baseado no que se estuda, mas também do que não estuda. O sentido que uma criança, ou você, dá para aquilo que precisa aprender é diretamente proporcional à sua área de interesse, afinidade, experiências ligadas ao assunto. Dependendo da pressão que uma criança, adolescente ou jovem esteja passando ou com estímulo errado, ao invés de estimular o aprendizado, piora o desempenho e faz com que o mesmo fique estagnado. O acompanhamento escolar e o desenvolvimento de um aluno também contam com o apoio da sua família ou tutores, não sendo apenas da escola o papel de incentivar e ensinar. Mas existe uma grande lacuna no que se refere ao apoio familiar e de tutores, que por vários motivos, não possuem habilidades suficientes e às vezes, o conhecimento necessário, que possa efetivamente ajudar seu filho ou filha a desenvolver-se melhor nas matérias.

O que fazer?
A grande decisão que alguém responsável por uma criança ou adolescente deve tomar é procurar profissionais e processos qualificados, que priorizem os modos de aprendizados, que desenvolva o potencial e habilidades nas quais o aluno já possui e que podem consequentemente direcionar ao aprendizado qualificado. O grande diferencial da escolha de um Reforço Escolar é aliar todo conhecimento e experiência pedagógica à técnicas eficientes que empoderam o aluno a descobrir o interesse nos estudos, por perceber um sentido claro de onde o esforço e o empenho podem levá-lo.

4 passos para o seu filho fazer as tarefas de casa sozinho

Quando muitos pais se deparam com perguntas desse tipo, tendem a ficar perdidos em suas respostas. Uns simplesmente falam que, “se o professor mandou, tem que fazer”, outros respondem, “por que sim”, outros ainda respondem que “é para o aluno revisar o que aprendeu”, alguns dizem que é para o filho ficar mais inteligente… as respostas não acabam! Porém, para que você como pai e mãe possa exercer uma ajuda significativa no desempenho escolar de seu filho, você, além de acompanhá-lo nas tarefas de casa, deve também saber os BENFÍCIOS e os PAPÉIS que cada ação gera no processo de ensino e aprendizagem de seu dele.

A tarefa de casa é de grande importância para estimular nos alunos a autorresponsabilidade, que é a capacidade do aluno fazer suas atividades dele de forma consciente das “bonificações” e “punições” por ele fazer aquele determinada tarefa. As tarefas de casa têm como objetivo gerar no aluno o hábito de estudar. Através desse hábito o aluno automaticamente relembra o que foi estudado em sala de aula, identifica algumas de suas dificuldades com o assunto, fortalece os seus conhecimentos, desenvolve sua capacidade de concentração etc. Sem a realização das tarefas de casa, o cérebro do aluno não consegue compreender de forma plena os conteúdos que ele está estudando em sala de aula, pois uma variável importantíssima do processo de aprendizagem é a REPETIÇÃO! Algo muito importante, e que temos tido muito sucesso com nossos alunos é analisar e corrigir a lista de exercícios que deixamos para o aluno fazer sozinho, sem a presença do professor ou dos pais. Analisando essas listas de exercícios conseguimos descobrir quais são as suas maiores dúvidas e dificuldades. Isso nos possibilita trabalhar com o aluno de forma mais direcionada para o que ele realmente precisa.

Outra coisa importante sobre a realização das tarefas de casa é que o aluno cresce com senso de que ele precisa aprender com outras pessoas e que ele pode, e deve, aprender sozinho. Até porque, na fase adulta, mais do que nunca ele precisará estudar sozinho. Posso te dizer que considero o “estudar em casa” com a mesma importância para o desenvolvimento do aluno como o “estudar na escola”. Não se pode fazer um e não fazer o outro! A tarefa de casa precisa ser encarada com muita responsabilidade, principalmente pela família. Responsabilidade não é algo nato, mas sim aprendido socialmente, é um comportamento. Sendo assim, os pais precisam ensinar seus filhos a terem responsabilidade com suas tarefas escolares desde cedo. Os benefícios de ter crianças e adolescentes autorresponsáveis vão além dos resultados da sala de aula, é algo que gera neles um senso de direitos e obrigações com pessoa. Para você que é pai e mãe e está na dúvida de como você pode estimular a autorresponsabilidade de seus filhos com relação às tarefas escolares, segue abaixo algumas dicas:

Converse de forma clara com seu filho sobre a importância desta atividade
A principal forma de trabalhar autorresponsabilidade com seus filhos está na COMUNICAÇÃO. Se comunicar com seu filho de forma clara, estabelecendo com ele o que é aceitável ou não, e explicar sempre a importância das coisas, é o primeiro passo para atrair seus filhos para uma prática autorresponsável. Toda e qualquer iniciativa dos pais com relação aos seus filhos devem ser iniciadas por um diálogo claro sobre o porquê de cada mudança e os benefícios da mesma.

Nunca faça as tarefas e trabalhos escolares por ele
Muitos pais fazem as tarefas escolares de seus filhos na esperança de que seus filhos observem e aprendam como se faz. Outros, por terem medo de seus filhos serem penalizados por não terem feito as atividades, acabam por ceder à pressão e acabam fazendo-as. Fazer as atividades pelo seu filho não o fará mais responsável, mas sim, o acostumará a terceirizar a responsabilidade e seus afazeres. Vejo muitos casos de pais que acostumaram os filhos esse tipo de “socorro” e hoje estão tendo dificuldades para que o filho se desenvolva sozinho. Por vezes recebemos alguns pais que procuram nossos professores para que eles façam as atividades do filho! E isso também é terceirizar a responsabilidade. Confesso que alguns ficaram super chatiados quando eu disse um não!

Entendo que em muitos casos o desespero dos pais é muito grande, pois já tentaram de tudo para fazer com que o filho estude sozinho, que seja mais responsável, que alcance boas notas… E com a melhor das intenções, de ajudar o filho, eles acabam atrapalhando, pois não criam um ambiente para que o filho se desenvolva. Deixe que ele mesmo faça as atividades dele. Você pode orientá-lo a como fazer, mas sempre criando uma necessidade dele mesmo encontrar as respostas que procura. Nesse caso vale também a ajuda de um professor particular, desde que o mesmo também não faças as atividades que o aluno deveria fazer.

Acompanhe quais são as atividades diárias que os professores passaram em sala
Algumas escolas possuem um sistema online, onde você consegue acompanhar as tarefas escolares daquele dia, mas caso na escola onde ele estuda não possua esse tipo de sistema, você terá que acompanhar a agenda e cadernos dele. O seu papel como responsável é criar situações para que seu filho desempenhe o seu papel de estudante fora da escola. Para que isso aconteça, você deve organizar junto com ele a rotina de estudos depois da escola e acompanhar se a mesma está sendo seguida ou não. Para entender melhor como colocar um rotina de estudos para o seu filho, clique aqui.

Pergunte o feedback dos professores
Ter um relacionamento participativo com a escola do seu filho e estar disposto a ouvir os feedbacks dos professores e coordenadores que o acompanha é o principal termômetro para você saber como ele está se saindo e como vocês, enquanto família possa melhor ajudá-lo. Notas baixas ou altas são apenas um indicador do desempenho dele. Coordenar para que as tarefas escolares sejam feitas em sua casa é incentivar os estudos de seu filho. Não adianta você como pai, mãe ou responsável somente mandar que eles sejam autorresponsáveis com as tarefas, você precisa ensiná-lo a como ser autorresponsável, e isso é um processo que demanda tempo.

Converse com seu filho, e estabeleça uma rotina em sua casa que valorize não somente as atividades extraescolares ou o tempo de descanso, mas também, as lições de casa e o período de estudos fora do ambiente escolar. Coordene seu filho (mesmo que com a ajuda de outra pessoa) para saber se a rotina e atividades estão sendo seguidas. Esteja aberto aos feedbacks da escola, assim você estará sendo mais efetivo e participativo na rotina escolar de seus filhos. Comece hoje mesmo a implantar esta forma de trabalho em sua casa. Eu tenho certeza que em poucos dias perceberá ótimos resultados não somente para seu filho, mas para todo o ambiente familiar.