Com mais de cem anos, clássico Poliana ajuda crianças a serem otimistas

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Poliana virou filme da Disney em 1960

Um clássico da literatura, Poliana é um livro que ensina uma fórmula de otimismo, chamada de Jogo do Contente. Escrito em 1913 por Eleanor H. Porter, a história é sobre uma menina (nome da personagem título) que via um lado bom em tudo que acontecia. Por exemplo, ao ser colocada para dormir na mansão de um sótão pela tia, ela agradeceu a vista que tinha do alto, apesar do calor e da simplicidade.
O livro tem versões por várias editoras (afinal, tem mais de um século), inclusive pela Disney. Poliana tem 11 anos e, ao ficar órfã, vai morar com a tia, Poli, que é rígida, impaciente e mau humorada. Apesar disso, Poliana tenta manter a alegria a partir do “jogo do contente” que aprendeu com o pai: procurar, em cada situação, um lado positivo. Aos poucos, o otimismo da pequena vai contagiando toda a comunidade em que mora e transformando corações.
Nesses quase 100 anos desde que foi escrita, a obra tornou-se referência em literatura infanto-juvenil, embora normalmente desperte o mesmo encanto nos adultos. A história tem sequência com Poliana Moça (1915), mas pode ser lida sozinha sem prejuízo da trama. Apesar de retratar costumes de uma época tão distante, o texto tem uma literatura bem leve e serve como lição de vida.