De acordo com a nova resolução, os órgãos e entidades executivas de trânsito dos estados e Distrito Federal terão até o final de 2022 para padronizar o novo modelo de CNH
A implementação da nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi adiada para 31 de dezembro de 2022 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O novo formato, que contém um chip e QR Code para facilitar o acesso remoto de dados e até funcionar como “cartão de crédito”, estava previsto para entrar em vigor no dia 1º de janeiro de 2019.
De acordo com a nova resolução, os órgãos e entidades executivas de trânsito dos estados e Distrito Federal terão até o final de 2022 para padronizar o novo modelo de CNH.
De acordo com o Ministério das Cidades (órgão ao qual o Contran está vinculado), a alteração se fez necessária “pois a resolução não foi disciplinada inteiramente, não sendo possível entrar em vigor em janeiro de 2019”. O ministério também explica que a transformação digital “levou à necessidade da criação de um grupo de trabalho para estudar prazos num universo temporal de cinco anos e migrar os documentos para a opção digital”.
A nova CNH, desenvolvida pela Universidade de Brasília a pedido do Ministério das Cidades, visa se tornar um documento inteligente que facilita o armazenamento e leitura digital de informações sobre o proprietário do veículo. Dotada de chip e QR Code, ela permite que as autoridades de trânsito tenham rápido acesso (até mesmo offline) ao histórico de infrações do motorista. Além disso, várias informações sobre o condutor (incluindo suas digitais) ficarão gravadas na memória do chip, e a nova CNH poderá ser usada para pagar pedágios e serviços de transporte público, servindo até mesmo como instrumento de identificação biométrica em estabelecimentos públicos, como universidades.
Por fim, com o novo padrão da CNH, o material usado será o policarbonato, que é um tipo de plástico, abandonando a confecção em papel.