Massa de ar quente marca últimos dias de inverno no estado comcéu ensolarado no Rio Grande do Sul
Calor
Os últimos dias de inverno serão marcados por temperaturas elevadas no Rio Grande do Sul. A partir desta quarta-feira (17), uma massa de ar quente mantém o clima acima da média, antecipando a chegada da primavera, que começa oficialmente na próxima segunda-feira (22).
Pacífico
No cenário climático global, o Oceano Pacífico Equatorial apresentou, pela primeira vez em sete meses, anomalias de temperatura da superfície do mar compatíveis com o patamar de La Niña. Os dados foram divulgados pela NOAA, agência de tempo e clima dos Estados Unidos.
Resfriamento
Conforme o boletim, a região Niño 3.4 registrou anomalia de -0,5ºC, limite mínimo para caracterização da fase fria do fenômeno. Já a área Niño 1+2, próxima às costas do Peru e Equador, apresentou anomalia de -0,2ºC, mantendo o mesmo valor da semana anterior.
Fenômeno
Apesar do registro, especialistas destacam que não há ainda um evento de La Niña em andamento. Para a confirmação, é necessário que as condições se mantenham entre quatro e seis semanas consecutivas, o que indica possibilidade de declaração apenas em outubro ou novembro.
Impactos
Mesmo em estágio inicial, os sinais da La Niña já chamam atenção por seus possíveis reflexos. No Brasil, o fenômeno costuma reduzir a chuva no Sul e aumentar as precipitações no Norte e Nordeste. Durante o último ciclo, entre 2020 e 2023, a fase fria trouxe estiagens prolongadas ao Sul e crise hídrica em países vizinhos.
Efeitos
Além da chuva, a La Niña influencia as temperaturas. No Sul, há maior ingresso de massas de ar frio, ondas de calor mais intensas no verão e risco elevado de estiagens. Em escala global, a fase fria tende a reduzir o aquecimento médio do planeta, embora os recordes recentes mantenham temperaturas superiores às registradas em décadas anteriores, mesmo em episódios fortes.
